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Copa do Brasil

Corinthians x Flamengo: um enredo digno de um ‘grand finale’

Decisão da Copa do Brasil marca o fim do ciclo contratual que mudou para sempre a história da competição e do futebol brasileiro

Publicado por: Manoel Flores em 12/10/2022 às 17:13 - Atualizado em 12/10/2022 às 17:13
Corinthians x Flamengo: um enredo digno de um ‘grand finale’
Flamengo, de Gabigol, tem boa vantagem para o confronto -

Era uma vez uma Copa… Assim começa todo conto de fadas e com a Copa do Brasil não poderia ser diferente. Ao longo dos seus 34 anos de existência, a competição mais democrática do país teve suas glórias, suas derrotas, seus dramas e suas conquistas. Um enredo que se confunde com a identidade do nosso futebol. Plural, acolhedor, gigante… Esse é o futebol brasileiro que se mostrou durante toda a trajetória da competição. No entanto, nada se compara ao que vimos nos últimos cinco anos.

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Em 2022 se encerra o atual ciclo dos contratos televisivos e comerciais da Copa do Brasil firmados em 2018. A nossa amada Copa passou de coadjuvante para protagonista em um futebol sedento por belos produtos e entregas impactantes. E foi exatamente isso que se construiu ao longo desses anos. Mas engana-se quem pensa que tais mudanças ocorreram da noite para o dia. O primeiro passo foi corrigir algumas distorções históricas e isso se deu na edição de 2013. Naquele ano, a Copa do Brasil passou a ser realizada ao longo do ano e não mais apenas até a metade. Isso abriu o calendário para “embarcar” as equipes que jogavam a Copa Libertadores. Um pleito antigo dos clubes e uma injustiça tremenda para aqueles que, com mérito, haviam se classificado para a competição continental no ano anterior. Não obstante, a Copa passou a ser ainda mais democrática, aumentando de 64 para 86 o número de clubes participantes. Era a preparação de terreno para a negociação contratual que estava por vir.

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Após os ajustes na espinha dorsal da competição, muitos outros vieram, sempre na esteira de agregar valor ao produto. Em 2017, após as competições continentais também adotarem formato que durariam o ano todo, a Copa do Brasil passou a ser jogada por 91 clubes. Foi também em 2017 que ajustamos o início da competição. O leitor vai lembrar que as primeiras fases da competição eram mornas, sem atratividade e, pior, sem garantia de jogos para as grades da TV detentora. O clube melhor ranqueado precisava ganhar por uma diferença de dois gols para eliminar o jogo da volta. Era uma tragédia de ponto de vista de planejamento e construção de produto.

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Com as mudanças implementadas, a Copa do Brasil se tornou uma competição efetivamente democrática, onde todos poderiam disputar, e com um regulamento onde o risco desportivo para os clubes era eminente. Ou seja, levar a Copa do Brasil a sério desde o início era obrigação ou o preço a se pagar seria uma eliminação prematura. Esses aspectos técnicos aliados ao momento do mercado de mídia no Brasil em 2017, onde apenas duas concorrentes disputavam cada centímetro de chão, eram a fórmula perfeita para a negociação que ocorreu.

A Copa do Brasil deu um salto de 450%, em média, na premiação das primeiras fases, e 700% na premiação para o campeão, assim se tornando a Copa nacional que mais arrecadava e distribuía recursos em todo o planeta. Para efeitos de comparação, a Copa nacional mais antiga no mundo – a Copa da Inglaterra – não pagava um terço do que a Copa do Brasil distribuía aos seus clubes disputantes. De todo modo, a construção da Copa do Brasil como produto de altíssimo valor agregado não parou por aí. Fomos pioneiros na exclusão do gol qualificado, o que foi adotado por Conmebol e UEFA anos depois. Criamos diversos sorteios ao longo da competição para mantê-la “viva” no imaginário do torcedor e nas pautas da mídia esportiva. Foi uma revolução!

Chegamos, enfim, no último ano do ciclo contratual que mudou para sempre a história da Copa do Brasil e do futebol brasileiro. Como todo bom enredo, esse merece um “grand finale”. E a maior protagonista do futebol nacional dos últimos anos nos presenteia com uma final digna de sua grandeza. Hoje, Corinthians e Flamengo iniciarão uma decisão que entrará para os livros de história. Saberemos no dia 19/10 quem viverá “feliz para sempre” ou até o próximo capítulo desse belíssimo conto de fadas.

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