A sentença do meio-campista Lucas Paquetá, do West Ham, pode tomar um rumo diferente do que era esperado. Ao menos, esta é a avaliação de Keith Wyness, ex-CEO do Everton e atual consultor esportivo para clubes de elite. Em entrevista ao portal inglês FootballInsider, Wyness apontou que o brasileiro será absolvido das investigações sobre um suposto envolvimento em manipulação de jogos.

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“Minhas fontes disseram que o caso já está encerrado e que Paquetá será inocentado”, disse Wyness.

O brasileiro, contudo, ainda aguarda o resultado do julgamento da Federação Inglesa (FA). A sentença oficial tem previsão para ser divulgada até o fim de agosto deste ano. Porém, o ex-dirigente destacou que a demora pode estar alinhada com a possível descoberta de novas evidências do caso.

“É muito surpreendente e misterioso. Todos os depoimentos foram colhidos e, mesmo assim, há esse adiamento repentino. Só posso imaginar que algo novo tenha surgido. É difícil de entender”, completou.

O caso

O jogador de 27 anos está sob investigação desde agosto de 2023 e foi indiciado pela FA em maio do ano passado. As acusações se referem a quatro jogos da Premier League entre 2022 e 2023. O atleta nega qualquer envolvimento.

– West Ham 0 x 2 Leicester (12 de novembro de 2022);
– West Ham 1 x 1 Aston Villa (12 de março de 2023);
– West Ham 3 x 1 Leeds (21 de maior de 2023);
– Bournemouth 1 x 1 West Ham (12 de agosto de 2023)

No mesmo dia dos jogos, cerca de 60 pessoas da Ilha de Paquetá, local onde nasceu o jogador, apostaram no cartão amarelo. As quatro acusações são baseadas na Regra E5.1 da Federação Inglesa: “Não deverá, direta ou indiretamente, tentar influenciar, para fins impróprios, o resultado, o progresso, a conduta ou qualquer outro aspecto ou ocorrência em, ou em conexão com um jogo, ou competição”.

Paquetá pode seguir atuando normalmente até o veredito final do caso. Mesmo após a sentença, o brasileiro pode recorrer na própria Federação Inglesa e em um segundo momento na Corte Arbitral do Esporte (CAS).