Publicidade
Publicidade

Vasco pede Recuperação Judicial e 777 tenta adiar; entenda o cenário

Empresa que detém o controle da SAF cruzmaltina cita 'perplexidade' com a decisão e diz que tomou conhecimento pela imprensa

O Vasco da Gama solicitou na última segunda-feira, 24, o pedido para Recuperação Judicial para reestruturar suas dívidas, estimadas em R$ 1,4 bilhão. A ação foi tomada pelo associativo do clube. A 777 Partners, responsável pela SAF cruzmaltina, no entanto, espera adiar a decisão de Recuperação Judicial até março.

Publicidade

Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a PLACAR nas mídias sociais. Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias.

Recuperação Judicial do Vasco

O pedido de Recuperação Judicial do Vasco tem como objetivo reestruturar as dívidas para tornar o clube saudável financeiramente. O Gigante da Colina não é o primeiro a entrar com o pedido. Recentemente, Coritiba e Cruzeiro também negociaram o processo. O Botafogo de John Textor negociou em Recuperação Extrajudicial.

Publicidade

Agora o Vasco aguarda a homologação na Justiça. Os próximos passos seriam reformular toda a agenda de pagamentos aos credores, ganhando alívio nas execuções das dívidas. Para o processo ser aceito, a maioria dos credores devem aceitar a proposta, o que reduziria a dívida cruzmaltina.

Situação com a 777 Partners

A maior parte das dívidas do Vasco foi transferida para a empresa criada na venda do futebol a 777 Partners. O grupo entrou com um pedido nesta terça-feira, 25, na 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, para adiar a análise da Recuperação Judicial.

A ideia é que o processo seja analisado somente após 12 de março, quando a Justiça irá determinar se o futebol do Vasco segue sob o poder do clube associativo ou retornará para a SAF.

Publicidade

A 777 afirmou desconhecimento sobre o processo de Recuperação Judicial e que descobriu a ação através da imprensa. De acordo com o grupo, os advogados não foram consultados, o que gerou “enorme perplexidade”.

Confira o que disse a 777 Partners sobre o caso:

“A decisão liminar proferida em maio de 2024 não pode ser utilizada como se fosse um “cheque em branco” para o CRVG fazer o que bem entender em relação à gestão e destino da SAF, tampouco para formular pedido de recuperação judicial, que, como todos sabem, é uma medida extremamente grave e com efeitos irreversíveis… E pior. Uma vez deferido o processamento do pedido de recuperação judicial em relação à SAF, a Companhia estará sujeita à observância de um regramento legal específico, o qual contém regras – extremamente gravosas – estabelecendo que o descumprimento de determinadas obrigações no curso do procedimento recuperacional poderá ensejar a decretação de falência da Companhia (da qual a 777 CARIOCA é acionista)”.

Publicidade