O Internacional aprendeu da maneira mais dura a velha máxima do futebol: “quem não faz, leva”. Na noite desta terça-feira, 25, o Colorado dominou amplamente o primeiro tempo, acertou a trave e consagrou o goleiro adversário, mas acabou ficando no empate em 1 a 1 com o Santos, no Beira-Rio, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O resultado manteve o time paulista na zona de rebaixamento, mas vivo na briga, enquanto os gaúchos lamentam os pontos deixados pelo caminho em um jogo que parecia controlado.

Classificação atualizada do Campeonato Brasileiro:

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Massacre colorado sem o golpe de misericórdia

A primeira etapa foi um monólogo do time da casa. Com o retorno do goleiro Rochet e empurrado pela torcida, o Inter encurralou o Santos desde o apito inicial. A pressão surtiu efeito aos 20 minutos, em uma jogada de alta classe: Alan Rodríguez cavou, Borré ajeitou de peito e o maestro Alan Patrick soltou uma bomba de canhota para abrir o placar. Foi o 10º gol do meia no Brasileirão e o 20º na temporada.

O gol, no entanto, foi pouco para o volume de jogo apresentado. O Inter desperdiçou uma sequência inacreditável de oportunidades para matar o confronto. Gabriel Brazão, goleiro do Santos, operou milagres, saindo nos pés de Borré e defendendo chutes à queima-roupa. O momento de maior tensão ocorreu aos 36 minutos, quando Vitinho carimbou o travessão e, no rebote, Alan Patrick parou novamente em Brazão, que desviou a bola para a trave. O placar de 1 a 0 no intervalo saiu barato para um Santos atordoado e com dificuldades defensivas.