O Palmeiras busca se reforçar ainda mais para a metade final de temporada e o nome da vez é Julio Enciso. O jovem paraguaio de 21 anos é atleta do Brighton e, apesar do interesse, a negociação não deve ser nada fácil. Isso porque a equipe inglesa tem uma forte presença no mercado e não costuma vender seus atletas por valores muito baixos.
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Por que é difícil negociar com o Brighton?
O Brighton & Hove Albion ganhou reputação no futebol europeu como um dos clubes mais difíceis de negociar. Sob a gestão do presidente Tony Bloom, o time inglês estabeleceu um modelo claro: vender apenas quando o valor atinge patamares considerados ideais pela diretoria.
Nessa lógica, e assim sendo, o clube tenta aproveitar a valorização máxima de um jogador. Ou seja, vende-lo no mais alto preço possível. Alguns exemplos são Cucurella, Mac Allister, Caicedo e mais recentemente o brasileiro João Pedro.
Eventualmente o modelo apresenta falhas. Na temporada 2021/22, o Brighton vendeu o atacante Gyokeres ao Coventry City por apenas 1,2 milhões de euros. No entanto, o sueco foi recém contratado pelo Arsenal, junto ao Sporting, por 65,8 milhões de euros.
Outro principal motivo que dificulta uma negociação é a estabilidade financeira. Apesar do lucro, o Brighton não depende de vendas para sobreviver e investe de forma inteligente, por consequência garantindo liberdade para rejeitar ofertas abaixo do esperado. Além disso, a diretoria costuma renovar cedo com suas principais peças, amarrando contratos longos que blindam o elenco contra saídas baratas.
Além disso, a postura firme também se deve ao departamento de scouting de elite. Como a reposição já está encaminhada antes mesmo de uma venda, o clube não sente pressão para fechar negócios rapidamente.
Por fim, algumas das negociações são conduzidas diretamente por Tony Bloom e pelo CEO Paul Barber, conhecidos por não ceder facilmente. Eles fixam prazos curtos e evitam acordos com pagamentos excessivamente parcelados.
