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É o trem! A regularidade de Zé Rafael, pilar do bi consecutivo do Palmeiras

Ex-meia, volante do Verdão foi essencial na segurança defensiva e também agregou com gols e chegadas ao ataque na campanha do duodeca brasileiro

BELO HORIZONTE – Antes um meia, utilizado até aberto pelos lados, Zé Rafael viu na mudança de posição a consolidação da carreira. Hoje utilizado como volante, o jogador nascido em Ponta Grossa, no Paraná, se tornou unanimidade da vitoriosa geração do Palmeiras – com direito ao apelido carinhoso de “Trem”, devido à imposição física dentro de campo -, o que o torna pilar de mais uma conquista.

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Presente em 31 jogos desta jornada de título do Brasileiro, o camisa 8 palestrino dificilmente atua por pouco tempo, o que explica a média de 83 minutos jogados por partida. Não só pela presença, Zé se destaca pelos números defensivos, retrato da intensidade dentro de campo.

Segundo o Sofascore, Zé Rafael tem média de 6,9 bolas recuperadas por jogo. O aspecto mais destacado do volante são os desarmes (2,6 por jogo), mesmo que isso também seja um fator de risco, tendo resultado em 10 cartões amarelos ao longo da competição.

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Não só de trabalho sem bola, no entanto, vive o Trem. As estatísticas mostram que 87% dos passes realizados são precisos, além de 72% de acerto nas bolas longas. Zé Rafael deu 19 passes para finalização na competição, dos quais três resultaram em assistências, e ainda marcou três gols, um deles fundamental, na 36ª rodada diante do Fortaleza, na Arena Castelão. O volante passou a ter mais chegada ao ataque, especialmente pela mudança no esquema tático da equipe. Com três zagueiros, o meio-campista conta agora com mais retaguarda e pode ir à frente com mais liberdade.

O jogador de 30 anos, revelado pelo Coritiba e contratado em 2019 junto ao Bahia, é constantemente exaltado pelo técnico Abel Ferreira. “Nem nenhum dos meus melhores sonhos eu pensei que ele iria passar de um (camisa) 8 nota 6 para um 5 nota 10. Top o que ele fez hoje no jogo, nos ajudou muito, só espero que não tenha nada, porque é um jogador que equilibra muito a nossa equipe e nos dá uma dimensão muito grande”, afirmou o técnico depois de um triunfo contra o Atlético-MG na Libertadores, em agosto.

“Queríamos outro igual a ele, mas acho que vai ser difícil encontrarmos outro igual a ele, porque ele está impossível, um monstro, uma máquina”, complementou Abel na ocasião. Com a conquista do Brasileiro, Zé Rafael chegou ao seu 10º título pelo Verdão, a apenas dois do recorde que agora pertence a seu contemporâneo Dudu e ao lendário Ademir da Guia.

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