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Dudu culpa sintético por lesão e acentua ‘guerra’ com Leila Pereira

Ex-Palmeiras, atacante do Cruzeiro disse que dificilmente teria se machucado em campo de grama natural; camisa 7 sofreu LCA em 2023

O atacante Dudu, do Cruzeiro, voltou a acender a polêmica relação com a atual presidente do Palmeiras, Leila Pereira. Em entrevista concedida nesta quarta-feira, 26, na Toca da Raposa 2, o ex-jogador do Verdão relacionou a grave lesão ligamentar no joelho direito, sofrida em 2023, com o gramado sintético utilizado no Allianz Parque. A dirigente tem defendido publicamente a utilização do mesmo.

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“Sobre a grama sintética, eu quando tava no Palmeiras, gostava de jogar na grama sintética. Você tem um carro, você vai daqui para o interior, Deus me livre guarde, você bate, capota no carro, você vai querer trocar esse carro. Eu acabei que machuquei meu joelho, fiquei um ano sem jogar futebol. Depois que eu machuquei meu joelho, achei que a grama sintética, para mim, teve um pouco de ajuda para isso acontecer. Mas, infelizmente, os times que utilizam a grama sintética vão falar que não atrapalha, que não tem nada a ver. Tem a ver. Eu joguei na grama sintética por muito tempo”, iniciou dizendo o camisa 7 cruzeirense.

Dudu acusou o problema em uma partida contra o Vasco, em 27 de agosto daquele ano, ao tentar roubar uma bola no campo de ataque durante o primeiro tempo da partida. Aos 37 minutos, depois de receber atendimento médico, ele acabou substituído. Um exame de imagem constatou lesões no meniscoe ruptura de ligamento cruzado anterior. O atleta só retornou aos gramados em 2024, após dez meses.

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Leila Pereira, Dudu, Palmeiras - Cesar Greco/Divulgação/Palmeiras
Dudu e Leila Pereira tiveram fim de história com desgaste – Cesar Greco/Divulgação/Palmeiras

“Joguei contra os times na grama sintética e o time que vai jogar no sintético normalmente é prejudicado. O jogo fica mais rápido, você demora a se apegar ao caquete da bola. Falo porque sei o que falo, joguei muito na grama sintética”, afirmou Dudu, assegurando que a fala não pode ser atribuída a uma mágoa pela saída do clube paulista.

“Não falei para ir contra o Palmeiras e contra quem quer que seja. Falei o que sinto e sempre vou falar o que sinto do meu coração, estando no Cruzeiro, no Palmeiras, onde for”, completou.

A má relação entre Leila e Dudu ganhou contornos polêmicos neste ano (saiba mais). A mandatária alviverde pede na Justiça uma indenização “não inferior a R$ 500 mil” por danos morais por conta de ofensas divulgadas pelo jogador nas redes sociais reagindo à críticas feitas por ela.

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O jogador ainda se esquivou de um debate envolvendo uma possível proibição aos gramados sintéticos, utilizados por Palmeiras, Botafogo e Atlético Mineiro na elite do futebol nacional e, mais recentemente, alvo de um manifesto liderado por jogadores como Neymar, Lucas Moura, Thiago Silva e outros.

“Esse é um debate muito complicado. Às vezes as pessoas falam ‘ah, você se machuca mais na grama natural do que na sintética’. Claro, tem muito mais grama natural. Mas eu joguei na sintética, ela é boa, é legal para o time da casa, é legal que o jogo fica mais rápido, mas tem outros aspectos. Acho que 85% da minha lesão, se fosse na grama natural, eu poderia não ter machucado. Falo isso por ter machucado o joelho na grama sintética e fiquei um ano parado. Quem machuca o joelho sabe como é o sacrifício para você voltar ao seu nível da forma física”, falou.

“Então é muito dificil você falar isso da grama sintética. Quem tem, vai defender. Quem não tem vai falar que é ruim. Não é questão de ser ruim, é questão que eu conheço, joguei bastante na grama sintética e quem vai jogar contra quem tem sintético passa 10, 15 minutos de jogo sofrendo. A velocidade é outra, o passe é outro, o quique da bola é outro. Falei porque conheço, não foi pra afrontar ninguém, o Palmeiras. Tenho nada contra o Palmeiras, sou muito grato por tudo que fizeram por mim”, concluiu.

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