Em uma noite de tensão, cálculo e alívio nos acréscimos, o Flamengo deu um passo gigantesco rumo à conquista do Campeonato Brasileiro de 2025. Jogando na Arena MRV, em Belo Horizonte, o time carioca buscou um empate heroico por 1 a 1 contra o Atlético-MG, graças a um gol salvador de Bruno Henrique nos instantes finais.

O resultado, somado à derrota do Palmeiras para o Grêmio, deixa o Rubro-Negro com cinco pontos de vantagem na ponta da tabela, restando apenas duas rodadas para o fim da competição.

PLACAR agora está nas bancas e em todas as telas. Assine a revista digital

Trave, Everson e a eficiência do Galo

A partida começou com o Flamengo impondo seu ritmo, ciente de que o título poderia ser decidido naquela noite. A equipe de Filipe Luís pressionou a saída de bola e criou as melhores chances iniciais, transformando o goleiro Everson em um dos protagonistas do duelo. O arqueiro atleticano operou milagres, incluindo uma defesa de reflexo em cabeçada de Samuel Lino. Quando Everson não alcançou, a trave jogou a favor dos donos da casa, impedindo o gol rubro-negro em finalizações de Lino e, mais tarde, de Plata.

Apesar do domínio territorial dos visitantes, o futebol puniu o desperdício. Em uma escapada cirúrgica aos 34 minutos, Dudu fez boa jogada pela esquerda e cruzou na medida para Bernard. O meia-atacante não perdoou e abriu o placar para o Atlético-MG, marcando seu primeiro gol no campeonato e jogando um balde de água fria nas pretensões cariocas naquele momento.

Insistência premiada nos acréscimos

O segundo tempo foi um exercício de ataque contra defesa. O Flamengo, precisando reagir, lançou-se ao ataque com as entradas de Arrascaeta, Bruno Henrique e Plata. O Galo, por sua vez, tentava explorar os contra-ataques com a velocidade de Rony, que entrou no lugar de Hulk, mas parou em boas intervenções de Rossi. A tensão aumentava à medida que o relógio corria, e a trave voltou a assombrar o Flamengo em uma cabeçada de Plata aos 44 minutos da etapa final.

No entanto, a persistência rubro-negra foi recompensada no apagar das luzes. Aos 47 minutos, Danilo apostou no “chuveirinho” para a área e encontrou a cabeça iluminada de Bruno Henrique. O ídolo da Gávea subiu entre dois defensores e tocou no cantinho, decretando o empate.

Bruno Henrique comemora o gol de empate contra o Atlético-Mineiro em BH -Adriano Fontes/Flamengo