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Brasileirão é a 2ª liga mais lucrativa com transferências na década

Relatório da CIES Football Observatory aponta Brasil com lucro próximo a 9 bi de reais entre 2014 e 2024; país é o que mais exporta atletas para fora

O Brasil segue como um dos principais mercados do futebol internacional e quem aponta isso é o relatório da CIES Football Observatory. Ao final da temporada 2024, o levantamento aponta o Campeonato Brasileiro como o 2º mais lucrativo com transferências na última década. Além disso, os clubes do Brasileirão são os que mais exportaram atletas para fora do país no mundo.

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Com € 1,49 bilhão de lucro (cerca de 9 bilhões de reais) entre os anos de 2014 e 2024, o Campeonato Brasileiro divide o segundo lugar do ranking com o Campeonato Holandês. Liderando está o Campeonato Português, com € 1,93 bilhão (cerca de 12 bilhões de reais). O Brasileiro fica na frente de ligas fortes, como a Premier League, da Inglaterra.

As 10 ligas que mais lucraram em transferências nos últimos 10 anos:

Campeonato Portuguesa – € 1,93 bilhão
Brasileirão – € 1,49 bilhão
Campeonato Holandês – € 1,49 bilhão
Segunda Divisão inglesa – € 1,48 bilhão
Campeonato Argentino – € 1,29 bilhão
Campeonato Belga – € 1,1 bilhão
Segunda Divisão francesa – € 816 milhões
Campeonato Austríaco – € 576 milhões
Campeonato Croata – € 569 milhões
Campeonato Dinamarquês – € 556 milhões

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“Para os clubes brasileiros, esse êxodo é uma necessidade, e será pelos próximos anos. O que define quem se sustenta no topo do nosso futebol é a sequência de negócios dos clubes, que se transforma em receitas extraordinárias, advindas especialmente de transferências de jovens atletas”, diz Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports Brasil, empresa que gerencia a carreira de atletas brasileiros.

O cenário comentado por Thiago é exposto com negociações milionários de jovens talentos nos últimos anos. O trio Athletico-PR (R$ 1,2 bilhão), Palmeiras (R$ 1,2 bilhão) e Fluminense (R$ 1,1 bilhão), por exemplo, são os clubes brasileiros que mais lucraram – devido a nomes como Vitor Roque, Endrick e Estêvão, André, Gerson e Richarlison.

Estêvão e a bola que pode levá-lo ao topo do mundo - Alexandre Battibugli/Placar
Capa da edição 1516, Estêvão é mais uma joia revelada pelo Palmeiras – PLACAR – Alexandre Battibugli/Placar

“São os clubes que compreenderam antes dos demais que a combinação de solidez financeira e sucesso esportivo, ao menos no Brasil, é possível, mas não mantendo aqui os maiores talentos, mas sim, os capitalizando”, completa Thiago Freitas.

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O futebol brasileiro é também o que mais exporta jogadores no mundo. Ainda de acordo com o CIES, somente em 2023 foram 1.289 atletas vencidos para fora – número que representa 5.6% a mais que na temporada anterior.

Sem condição de reter os jovens talentos, os clubes brasileiros tem seguido a lógica de vender as joias cada vez mais cedo e, com o retorno financeiro, investir na infraestrutura da base para novas revelações – ou até mesmo na montagem de elencos que se equilibram com atletas mais veteranos.

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