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O uso de gramados sintéticos nos campos de futebol brasileiros tem gerado cada vez mais debates e opiniões divididas entre jogadores, clubes e torcedores
O debate sobre a utilização de gramados sintéticos nos estádios de futebol no Brasil é constante entre atletas e especialistas. Recentemente, o atacante dinamarquês Martin Braithwaite, que joga pelo Grêmio, levantou preocupações acerca deste tipo de campo. Durante uma entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, Braithwaite apontou os potenciais riscos dos gramados artificiais para os jogadores.
O jogador enfatizou que gramados sintéticos podem ser um risco para a integridade física dos atletas, pois aumentam a probabilidade de lesões, uma preocupação comum entre os profissionais de futebol. Ele também questionou por que o Brasil, com seu clima ideal para grama natural, ainda adota essa tecnologia.
“para mim, não é para jogadores profissionais. Temos que proteger os jogadores e isso não é o ideal. Temos que proteger [os atletas]. [O campo sintético] é muito perigoso em relação a lesões. Não entendo como um país como o Brasil permita essas coisas. Não pode ser pelo clima. Faz muito sol”
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A resistência de jogadores como Martin Braithwaite aos gramados sintéticos se deve principalmente à sua dureza e rigidez. Diferente dos gramados naturais, que absorvem impactos e são mais confortáveis, os sintéticos podem impactar os movimentos dos jogadores devido à sua firmeza.
Outra preocupação é a temperatura elevada que essas superfícies podem atingir em climas quentes, tornando o jogo mais desafiador. Além disso, quedas e deslizamentos nesses gramados resultam em maior abrasividade, potencialmente provocando lesões na pele dos jogadores.
Apesar das críticas, os gramados sintéticos possuem vantagens que justificam seu uso em certas situações. Eles são conhecidos por sua longevidade e baixa manutenção, tornando-se uma opção mais econômica para muitos clubes, sem a necessidade de rega constante ou reparos frequentes.
Outra vantagem importante é sua resiliência a condições climáticas adversas. Em regiões com muita chuva, esses campos têm excelente drenagem, permitindo que os jogos ocorram sem grandes interrupções. Isso é crucial em locais onde o clima é um fator imprevisível para a manutenção de gramados naturais.
O debate sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro continua, com opiniões divididas entre jogadores, dirigentes e torcedores. Com vozes como a de Martin Braithwaite defendendo o retorno ao uso exclusivo de grama natural, há uma crescente pressão para reavaliar as escolhas de infraestrutura nos estádios.
No entanto, o custo e os desafios logísticos de manter gramados naturais em algumas áreas podem trazer dificuldades significativas. Cabe às administrações esportivas e aos clubes equilibrar a segurança dos atletas com a viabilidade financeira e operacional dos seus espaços esportivos.