Na véspera dos Jogos Olímpicos de Londres, o técnico José Roberto Guimarães repetiu incansavelmente os elogios aos Estados Unidos, algoz do Brasil nesta segunda-feira. Além de reverenciar Destinee Hooker, o comandante manifestou receio com a sul-coreana Kim Yeon-Koung, sua ex-pupila no Fenerbahce e próxima rival da Seleção. ‘Na minha opinião, quem está fazendo a diferença […]
Na véspera dos Jogos Olímpicos de Londres, o técnico José Roberto Guimarães repetiu incansavelmente os elogios aos Estados Unidos, algoz do Brasil nesta segunda-feira. Além de reverenciar Destinee Hooker, o comandante manifestou receio com a sul-coreana Kim Yeon-Koung, sua ex-pupila no Fenerbahce e próxima rival da Seleção.
‘Na minha opinião, quem está fazendo a diferença é a Hooker. A gente conseguia parar uma ou duas bolas e depois sabíamos que a Berg (levantadora) jogaria para ela. Mesmo assim, não conseguíamos defender e ela sempre colocava no chão’, declarou Zé Roberto.
No confronto com a Seleção Brasileira, a oposto Destinee Hooker, campeã da última edição da Superliga com a camisa do Osasco, foi a maior pontuadora com 23 acertos. Entre as atuais campeãs olímpicas, Sheilla respondeu com apenas 15.
Depois de cair diante dos Estados Unidos, o Brasil volta à quadra diante da Coreia do Sul em busca da reabilitação na próxima quarta-feira. No time asiático, o técnico José Roberto Guimarães se preocupa com Kim Yeon-Koung, responsável por 34 pontos na vitória sobre a Sérvia, também nesta segunda-feira.
‘A Coreia tem hoje a melhor ponteira do mundo. O único fundamento mais fraco dela é o bloqueio. Eu sei, porque treinei ela no Fenerbahce. Ela saca e ataca como quer. A Coreia deu trabalho para os Estados Unidos, ganhou da Sérvia e agora acredita na classificação. Vai ser um jogo complicado e difícil’, afirmou.
Ao comparar o time asiático com os Estados Unidos, Zé Roberto elogiou a defesa. ‘A Coreia não tem tanta pegada e o bloqueio não é tão pesado, mas a defesa é tão boa quanto. O importante agora é levantar a cabeça e pensar no próximo jogo, que vai ser extremamente importante para a nossa classificação’, declarou.
No confronto com os Estados Unidos, o treinador reprovou a postura de suas jogadoras durante os dois primeiros sets, além de destacar o excessivo número de erros cometidos, fator apontado como fundamental para o revés e algo que ele quer corrigir para o duelo diante da Coreia do Sul.
‘Não gostei da passividade nos dois primeiros sets. No terceiro, já tivemos uma atitude diferente e um comportamento mais adequado. Mas com o número de erros que estávamos cometendo, deixamos o adversário mais à vontade, jogando mais solto e tranquilo’, analisou.