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Esporte

Guilheiro admite superioridade de adversários e mira Rio-2016

Derrotado pelo norte-americano Travis Stevens por um wazari nas quartas de final, Leandro Guilheiro caiu diante do japonês Takahiro Nakai por um yuko na respescagem e ficou sem medalha nos Jogos de Londres. Além de admitir a superioridade de seus adversários nesta terça-feira, ele já avisou que pretende disputar as Olimpíadas do Rio de Janeiro-2016. […]

Publicado por: Da Redação em 31/07/2012 às 13:38 - Atualizado em 11/10/2021 às 22:08
Guilheiro admite superioridade de adversários e mira Rio-2016
Veja.com

Derrotado pelo norte-americano Travis Stevens por um wazari nas quartas de final, Leandro Guilheiro caiu diante do japonês Takahiro Nakai por um yuko na respescagem e ficou sem medalha nos Jogos de Londres. Além de admitir a superioridade de seus adversários nesta terça-feira, ele já avisou que pretende disputar as Olimpíadas do Rio de Janeiro-2016.

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‘Os adversários foram melhores do que eu. Foi simples assim. Eles implementaram uma estratégia que eu já imaginava que aconteceria nas Olimpíadas, mas por mais que eu tentasse achar uma solução, não consegui. Eles foram melhores e ganharam. A derrota foi dentro do tatame, em questões táticas e técnicas’, reconheceu.

Medalha de bronze nas edições de Atenas-2004 e Pequim-2008, Guilheiro chegou a Londres como principal candidato ao título na medida em que é o atual líder do ranking mundial da Federação Internacional de Judô (FIJ) na categoria meio-pesado. Ainda assim, foi neutralizado pelos rivais.

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‘Eu sou muito forte segurando no quimono, mas eles não me deram tempo para fazer isso. Contra o japonês, a tática de bater cabeça e não dar espaço ficou muito clara. Contra o americano, como tinha maior envergadura, ele não me deixara chegar no quimono dele. Treinei isso nesses meses, mas aqui não consegui resolver’, explicou o brasileiro.

Ainda que tenha ficado sem um lugar no pódio, Guilheiro diz sair da disputa de maneira serena, principalmente pela certeza de que se preparou para os Jogos Olímpicos de Londres da melhor maneira possível, algo que não foi possível para repetir os resultados dos eventos anteriores.

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‘Essa foi a Olimpíada em que eu me preparei melhor em todos os aspectos e saio tranquilo. Sabia que seria difícil por ser o número 1 do ranking e pelo fato de estarem me estudando. É claro que estou sentindo uma dor que não desejo para ninguém, mas, se não tivesse sido a pessoa profissional do mundo, não chegaria aqui nessas condições’, disse.

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Guilheiro concedeu entrevista minutos depois da luta e, ainda concentrado, previu que o nível da tristeza pelo insucesso aumentará com o passar do tempo. Por outro lado, ele já avisou que pretende disputar os Jogos Olímpicos de 2016, ano em que completa 33 anos.

‘Com certeza, minha história não termina aqui. Estou no melhor momento da minha vida e da minha carreira. Não é uma derrota, por mais significativa , que vai me deixar para trás. Se vocês pudessem entrar dentro da minha cabeça hoje, veriam alguém extremamente focado, tranquilo, e equilibrado. Tenho muito mais alegria de lutar’, afirmou.

Por outro lado, ele sabe que será cobrado pelo resultado nos Jogos Olímpicos de Londres. ‘É claro que todo mundo vai achar uma decepção, mas tudo que construí nesses mais de 20 anos fazendo judô não vai ser apagado por essa competição do dia 31 de julho. Se tenho evoluído tanto, se meu ciclo olímpico foi o que foi, por que um resultado vai acabar com tudo?’, questionou.

Aos 28 anos, Leandro Guilheiro permanece em busca de seu primeiro ouro em Jogos Olímpicos (ficou em terceiro em Atenas-2004 e Pequim-2008) e Mundiais (foi prata em Tóquio-2010 e bronze em Paris-2011). Experiente, ele diz não se incomodar com a situação.

‘Quando eu era garoto, não conseguia administrar isso muito bem. A pressão que tinha sobre mim era muito grande. Mas hoje sei que faço tudo o que posso. Se eu não ganhei ainda, é porque não estou pronto para isso, porque as coisas não se reuniram de uma forma que me levasse até lá. Eu não me cobro mais isso, e sim profissionalismo’, afirmou.

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