Muros do CT Rei Pelé foram pichados com frases “Fora Ganso”
“Sou um dos salários mais baixos da equipe e a torcida está gritando que eu sou mercenário”, disse Paulo Henrique Ganso
A permanência do meia Paulo Henrique Ganso no Santos está cada vez mais complicada. Além do protesto contra o jogador, chamando-o de mercenário e atirando moedas em sua direção, após a derrota para o Bahia, torcedores estenderam as manifestações até o CT Rei Pelé e picharam os muros com frases “Fora Ganso”. A situação deixou o atleta preocupado, e cinco seguranças escoltaram Paulo Henrique Ganso em sua saída do CT.
Com mais esse protesto, Paulo Henrique Ganso se sente desamparado pela diretoria santista. Temeroso pela sua segurança, o meia acredita que a nota oficial divulgada pelo Santos na sexta, criticando sua declaração de que “seria um prazer jogar no São Paulo”, e as palavras do presidente Luis Álvaro de Oliveira, dizendo que esse assunto “encheu o saco”, contribuíram para as manifestações da torcida. “Sou um dos salários mais baixos da equipe e a torcida está gritando que eu sou mercenário. Se bem que se você prestar a atenção, foi só uma parte da torcida que gritou isso. Como eu falei, não é a primeira vez que passo por isso. Tenho que manter a cabeça tranquila porque é até difícil falar a verdade”, disse Paulo Henrique Ganso. Solidário ao jogador, o técnico Muricy Ramalho reuniu o time no gramado da Vila Belmiro para que todos saíssem juntos, tentando evitar manifestações contra Paulo Henrique Ganso. A medida não foi eficaz e a torcida jogou moedas no jogador. Nos vestiários, o treinador defendeu Ganso. O atacante Neymar também se posicionou a favor do jogador e cobrou uma definição da diretoria. (Com agência Gazeta Press)