Em entrevista à RAC1, presidente do clube catalão afirmou que traçou a possibilidade esperando compensá-lo futuramente, mas que não guarda mágoa do jogador
O presidente do Barcelona, o espanhol Joan Laporta, voltou a falar sobre a saída do atacante argentino Lionel Messi depois de 17 temporadas, para o Paris Saint-Germain na última janela de transferências. Em entrevista à rádio RAC1, Laporta mencionou que, em meio a impossibilidade financeira do clube catalão, tinha esperanças de que o argentino aceitasse jogar de graça para depois ser compensados financeiramente.
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“Quando chegou o momento de tomar a decisão, pensei que estava fazendo melhor pelo Barça. Eu tive a esperança que houvesse uma mudança de rumo e que Messi dissesse que jogaria de graça, mas não podemos pensar que um jogador dessa magnitude faria isso. Temos uma relação muito boa, eu sabia que quando recuperássemos a nossa economia iríamos compensá-lo, mas não podia exigir isso”, disse Laporta, que ainda descartou qualquer tipo de mágoa pela decisão de Messi de sair.
“Não, eu adoro-o demais para ficar com raiva. Havia vontade dele de ficar, mas a pressão com a oferta que ele tinha do PSG foi grande. Sabíamos que se ele não ficasse, iria para o PSG. O Messi ficará para a história do Barça como o melhor jogador da história e gostaria de preservar esta ideia”, completou.
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Eleito em março deste ano, Laporta externou publicamente o delicado momento vivido pelo clube. Ele disse em 16 de agosto que a dívida do clube hoje atinge a marca de 1,3 bilhão de euros (8 bilhões de reais) e rebateu ao antecessor o cargo, Josep Maria Bartomeu, por tentar mentir em carta aos associados.
Segundo o dirigente, em 2021 o clube perdeu aproximadamente 217 milhões euros pela pandemia. Somadas ao que chama de “despesas associadas”, a dívida diminui para 91 milhões de euros, valor este que ele diz ser insuficiente para isentar Bartomeu e sua diretoria de terem construído enorme prejuízo os cofres do clube.
Do montante, 617 milhões de euros são relacionados a dívidas com bancos, 389 milhões de euros a jogadores, 56 milhões de euros a compromissos já assumidos com a estrutura do clube, 90 milhões de euros em disputas judiciais, 40 milhões de euros em valores que serão cobrados e 79 milhões de adiantamento de direitos televisivos.
Messi se despediu em emocionada coletiva de imprensa, ao lado de Laporta, depois de 17 temporadas, 35 troféus conquistados, 778 jogos realizados e 672 gols marcados pelo Barcelona. Poucos dias depois, formalizou contrato com o PSG, assinando por duas temporadas, com opção de renovação por mais uma, estimado em 35 milhões de euros (215 milhões de reais).
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