Especialista em futebol internacional, o editor de Esporte da agência de notícias Ansa afirma que a ‘Azzurra’ chega confiante e animada ao torneio – mas conta que, assim como no Brasil, o italiano torce mais pelos clubes
A Itália chegou na segunda-feira ao Brasil para disputar a Copa das Confederações – e desembarcou com muita vontade e confiança. A equipe acredita que pode conquistar o título, ou no mínimo passar para as semifinais. A seleção do técnico Cesare Prandelli também pretende fazer alguns testes – como, por exemplo, ver como vão se sair jogadores como Riccardo Montolivo (meia de 28 anos que defende o Milan), Alberto Aquilani (volante de 28 anos, da Fiorentina) e Stephan El Shaarawy (atacante de 20 anos, do Milan). Os pontos fortes são os de sempre: Gianluigi Buffon, um goleiro que sonha em disputar sua quinta Copa do Mundo e que, aos 35 anos, continua sendo excelente, o meia Andrea Pirlo, de 34 anos, o atacante Mario Balotelli, de 22 anos, e o sistema defensivo como um todo.
Leia também:
Uruguai, a força de um gigante imprevisível
Taiti: diante dos gigantes, o sonho é perder de pouco
Japão: hora de descobrir a verdadeira força dos samurais
Leia também:
Buffon, uma muralha que nem o tempo consegue derrubar
Pirlo, o maestro: a arte de um futebol que não existe mais
Balotelli, o indomável: um craque em estado bruto na Copa
A Itália em 2013
TIME BASE: Buffon; Maggio, Bonucci, Barzagli e Chielini; De Rossi, Pirlo, Marchisio e Montolivo; El Shaarawy e Balotelli
ADVERSÁRIOS: México (16/6, Rio de Janeiro), Japão (19/6, Recife) e Brasil (22/6, Salvador)
Na visão dos italianos, um bom resultado seria chegar entre os quatro primeiros da competição. A torcida espera que a Itália chegue pelo menos às semifinais. Creio que Itália e Brasil avançam como classificados pelo grupo A – ninguém pensa na Itália fora do torneio logo na primeira fase. A equipe deverá apresentar um bom futebol. O estilo da seleção italiana comandada por Prandelli é ofensivo, o que faz o time jogar bem melhor do que a maioria dos clubes da Série A do Campeonato Italiano. Um bom exemplo disso é o volante Daniele De Rossi, de 29 anos, sempre falhando na Roma e sempre jogando muito bem com a camisa da Itália. O torcedor daqui se sente bem representado pela equipe, mas ainda é mais forte – e acho que, infelizmente, sempre será assim – o amor do torcedor pelo clube do que sua admiração pela seleção nacional. Na Itália, é no rúgbi que toda a torcida do país ama e torce pela seleção. No futebol, apesar de o país ser tetracampeão mundial, é o contrário.
Acompanhe VEJA Esporte no Facebook
Até o início da Copa das Confederações, o site de VEJA publicará os depoimentos de jornalistas especializados de todos os outros países participantes da competição – eles falarão sobre o momento de suas seleções e as expectativas para o torneio. Nesta quarta, saiba mais sobre a seleção do México.
A tabela da Copa das Confederações
GRUPO A
GRUPO B
FASE DE GRUPOS
Brasília Estádio Nacional
Rio de Janeiro Estádio do Maracanã
Fortaleza Castelão
Recife Arena Pernambuco
Belo Horizonte Estádio Mineirão
Salvador Arena Fonte Nova
Recife Arena Pernambuco
Belo Horizonte Estádio Mineiro
Rio de Janeiro Estádio do Maracanã
Salvador Arena Fonte Nova
Recife Arena Pernambuco
Fortaleza Estádio Castelão
SEMIFINAL
Belo Horizonte Estádio Mineirão
Fortaleza Estádio Castelão
DISPUTA DE 3° LUGAR
Salvador Arena Fonte Nova
FINAL
Rio de Janeiro Estádio do Maracanã