Maradona: ‘Quando Benítez sair, quero treinar o Napoli’
Esporte
Maradona: ‘Quando Benítez sair, quero treinar o Napoli’
Argentino confessou desejo, quase uma década depois de ficar longe da Itália
Publicado por: Da Redação em 17/10/2013 às 14:09 - Atualizado em 07/10/2021 às 02:32
Diego Maradona, na Itália: ‘Muita gente tem medo de mim. Por isso não estou treinando’
“Messi fez um Mundial extraordinário. Chrou muito quando fomos eliminados. Espero que tenha sua vingança no Brasil, mas vai ser difícil jogar contra Brasil e Espanha”
Depois de mais de oito anos, Diego Maradona voltou à Itália e nesta quinta-feira reuniu uma multidão de jornalistas para o Maradona Day, promovido pelo jornal Gazzetta dello Sport, que recebeu o argentino em sua redação em Milão. É a primeira vez que Maradona fala com a imprensa italiana depois de quase uma década: ele havia deixado de ir ao país depois que foi condenado a pagar 40 milhões de euros (cerca de 118 milhões de reais), em impostos que não recolheu na sua passagem pelo Napoli, entre 1984 e 1991. Maradona esteve na Itália em fevereiro por um dia – foi recepcionado como herói em Nápoles.
Nesta sexta, Maradona vai ao Estádio Olímpico de Roma para assistir Roma x Napoli, valendo a liderança do Campeonato Italiano. Em estrevista, disse ter um obejtivo traçado. “Quando Rafa Benítez sair, eu quero treinar o Napoli. Existem vagas em todos os lugares, da Espanha à Itália, da Inglaterra à Rússia, mas algumas pessoas têm medo de mim. É por isso que não estou treinando.”
Maradona afirmou também que Lionel Messi não o decepcionou na Copa de 2010, quando era o técnico da Argentina. “Ele fez um Mundial extraordinário. Quando fomos eliminados, eu o vi chorar como ninguém. Espero que tenha sua vingança no Brasil, mas vai ser difícil jogar contra Brasil e Espanha.” E ainda comparou o argentino a Cristiano Ronaldo: “O português bate na bola como o argentino, mas Messi pode passar no meio de cinco jogadores. Ronaldo não.”
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1/30 Diego Maradona durante visita a Gazzeta dello Sport, na Itália (EFE/VEJA)
2/30 Maradona em ação pela seleção argentina na Copa de 1986 (Reprodução/VEJA)
3/30 Romário e Maradona em reunião contra a Conmebol, em São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters/VEJA)
4/30 Maradona durante torneio de tênis, em Dubai (AFP/VEJA)
5/30 Diego Maradona com sua segunda mulher, Verónica Ojeda, em Londres, em 2010; ela engravidou do ex-craque e deu à luz Diego Fernando, em 2013 (Julian Finney/Getty Images/VEJA)
6/30 Diego Maradona chega à China, onde esperava realizar o desejo de ser treinador de um time local (AFP/VEJA)
7/30 Maradona pula alambrado para defender namorada, nos Emirados Árabes Unidos (Reprodução / YouTube/VEJA)
8/30 No programa La Noche del Diez, comandado por Maradona na TV argentina, em 2005: elogios e até bate-bola. (veja.com/VEJA)
9/30 Maradona comemora a vitória da Argentina na Copa do Mundo em 1986, no México (Foto: Bob Thomas/Getty Images/VEJA)
10/30 Maradona jogou no Barcelona entre 1982 e 1984 (Getty Images/VEJA)
11/30 Novak Djokovic (à esq.) e Diego Maradona disputaram partida de tênis (Reprodução/VEJA)
12/30 Diego Maradona, técnico do Al-Wasl nos Emirados Árabes Unidos, em coletiva após treino do time em Dubai (Marwan Naamani/AFP/VEJA)
13/30 Ao lado da mulher, Maradona visita a mãe, internada em um hospital de Buenos Aires (MARTÍN QUINTANA/EFE/VEJA)
14/30 Diego Maradona esteve no Rio em 2006. (veja.com/VEJA)
15/30 Roberto Carlos visitou Maradona (à dir.) em Dubai (Sergei Rasulov Jr/Reuters/VEJA)
16/30 Xuxa e Maradona durante um programa de TV em Buenos Aires, 2005 (Canal 13/Reuters/VEJA)
17/30 O argentino Diego Maradona, ex-jogador campeão mundial de futebol, passou muito tempo em clínicas de desintoxicação tentando se livrar da cocaína. (veja.com/Getty Images)
18/30 Maradona com Fidel Castro e Hugo Chávez (Estudios Revolucion/AP/VEJA)
19/30 O presidente da Venezuela, Hugo Chavez, recebeu Diego Maradona, técnico da seleção Argentina, no palácio presidencial Miraflores em Caracas (Foto: Juan Barreto/AFP/VEJA)
20/30 Maradona em sua última partida como técnico da seleção da Argentina: a derrota de 4 a 0 para a Alemanha (Getty Images/VEJA)
21/30 O técnico da Argentina, Diego Maradona, fuma um charuto após treinar sua equipe em Pretória, na África do Sul. A Argentina joga contra a Alemanha pelas quartas de final da Copa do Mundo no dia 3 de julho. (Foto: Daniel Garcia/AFP/VEJA)
22/30 A imagem do técnico argentino, Diego Maradona, aparece em um telão do estádio Ellis Park, em Johannesburgo, onde as seleções da Argentina e da Nigéria se enfrentam. (veja.com/Getty Images)
23/30 Quando a bola saiu de campo, Maradona recebeu com os pés. (veja.com/Getty Images)
24/30 Maradona durante partida das Quartas de Final entre Argentina e Alemanha (Daniel Garcia/AFP/VEJA)
25/30 Na partida entre Argentina e Nigéria, o técnico e ex-jogador Diego Maradona foi um show à parte: brincou com a bola e fez embaixadas. (Fotos: Getty Images/Getty Images)
26/30 O técnico argentino Diego Maradona da instruções ao jogador Lionel Messi, durante partida da Copa do Mundo, em 2010 (Laurence Griffiths/Getty Images/VEJA)
27/30 O técnico da Argentina, Diego Maradona, durante as partidas da primeira fase da Copa do Mundo (Foto: AFP/VEJA)
28/30 Maradona lamenta derrota para a Alemanha nas Quartas de Final da Copa da África do Sul (Pierre-Philippe Marcou/AFP/VEJA)
29/30 O técnico argentino Diego Maradona abraça o atacante Lionel Messi após a derrota de 4 a 0 para a Alemanha nas quartas de final (Foto: John MacDougall/AFP/VEJA)
30/30 Técnico da seleção argentina de futebol, Diego Maradona brincou com crianças na África do Sul (veja.com/Reuters)
O argentino ainda elogiou o italiano e indisciplinado Mario Balotelli. “Balotelli deve ser deixado em paz. Ele sabe o que é melhor para ele. O técnico tem de julgá-lo pelo que faz em campo. Gosto do seu jeito.”
E não faltou comparação a Pelé: “Eu venci pelo votos das pessoas (o prêmio de jogador do século, em votação no site da Fifa). Pelé ficou em segundo também no Brasil, onde o Ayrton Senna ganhou como melhor atleta de todos os tempos. Mas como eu ganhei, os amigos do Pelé tiveram de dar para ele outros prêmios, que não valem nada.”