Após Mundial de transição, Inglaterra tenta achar seu rumo
Placar
Após Mundial de transição, Inglaterra tenta achar seu rumo
E, seja ele qual for, deverá ser trilhado pelos jovens: com o adeus de Lampard e Gerrard, o English Team agora é de Raheem Sterling, Luke Shaw e Ross Barkley
1/19 Jogadores da Inglaterra se despedem da Copa do Mundo no Brasil (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
3/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
5/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
6/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
7/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
8/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
9/19 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
10/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
11/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
12/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
13/19 O inglês Sturridge durante o jogo contra a Costa Rica no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
14/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
15/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
16/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
17/19 Torcida da Inglaterra durante a Copa do Mundo, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
18/19 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
19/19 A despedida da seleção inglesa da Copa do Mundo, no empate sem gols com a Costa Rica, no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
“Agora é com eles, com Luke, com Ross”, disse o veterano Lampard sobre Shaw e Barkley, que estrearam no time titular no jogo de despedida e mostraram bom potencial. “Eles são muito bons”
Nem mesmo a mais curta campanha em Copas do Mundo desde a Suécia-1958, quando a Inglaterra também caiu logo na primeira fase, foi capaz de desanimar uma das torcidas mais fanáticas do planeta: apesar da eliminação precoce, sem nenhuma vitória na competição, os seguidores do English Team aplaudiram os jogadores na saída do gramado do Mineirão, na terça-feira, depois do empate sem gols com a Costa Rica. Antes de embarcar de volta para casa (o voo dos ingleses tinha chegada prevista para esta quarta, no Aeroporto de Luton, em Londres), o técnico Roy Hodgson reconheceu: seu time não mereceu essa saudação dos ingleses que viajaram ao Brasil para apoiar a equipe na Copa. “Queríamos ter feito muito mais aqui, mas nenhuma pessoa justa seria capaz de dizer que o time não mostrou comprometimento. Nossos torcedores gostaram disso, e nos receberam com aplausos que, obviamente, nossos resultados não justificam. Estamos muito tristes e desapontados por eles, pois sabemos o que eles têm enfrentado”, desculpou-se o treinador, que deve ficar no cargo.
Com ou sem Hodgson no comando, a seleção campeã do mundo em 1966 está à procura de um novo caminho, depois de duas campanhas ruins em sequência (caiu nas oitavas em 2010, goleada pela arquirrival Alemanha). Na avaliação de muitos ingleses, tratou-se de uma Copa de transição, que aconteceu no pior momento possível – tarde demais para os velhos líderes Frank Lampard (36) e Steven Gerrard (34 anos), mas cedo demais para os novos valores como Luke Shaw (18), Raheem Sterling (19), Ross Barkley (20) e Jack Wilshere (22). Se os veteranos não estivessem no crepúsculo de suas carreiras e os novatos tão no início delas, talvez a Inglaterra tivesse conseguido bem mais do que suas duas derrotas apertadas (para Itália e Uruguai, ambas por 2 a 1) e um melancólico empate. A partida em Belo Horizonte provavelmente serviu de despedida para Lampard e Gerrard, que dificilmente voltarão a defender o time nacional. Para Lampard, que completou 106 jogos pela seleção, é mesmo hora de passar o bastão aos mais jovens, já pensando na Copa da Rússia, em 2018.
“Eles saberão crescer com essa experiência ruim”, garantiu o meia, pedindo aos torcedores que não desistam de apoiar a seleção em sua nova fase. “Se a torcida continuar do lado deles, vai ajudar muito. Afinal, agora é com eles, com Luke, com Ross”, disse Lampard sobre Shaw e Barkley, que estrearam no time titular no jogo de despedida e mostraram bom potencial. “Eles são muito bons. Além disso, todos são muito humildes e dedicados. Trabalharam duro, treinaram bem e deram algumas amostras de sua capacidade. Agora é hora de pensar no futuro e confiar neles para melhorar.” O técnico Hodgson também se diz convicto de que os novatos podem formar a primeira �geração vencedora da Inglaterra desde 1966, quando ela conquistou o seu primeiro e único título importante, no Mundial disputado em seus domínios. “Veremos como eles se desenvolvem nos próximos dois anos”, disse o treinador, pensando na Eurocopa da França, em 2016. “Por mais que esteja desapontado, pensei: ‘Se esses garotos jogam assim aos 18, 19 anos, na próxima vez estarão ainda melhores’.”
Publicidade
1/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/48 Torcedor inglês durante o jogo contra a Costa Rica no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
3/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
5/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
6/48 Torcedores da Costa Rica vibram durante o jogo contra a Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
7/48 O inglês Gerrard se despede da torcida da Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
8/48 Jogadores da Inglaterra se despedem da Copa do Mundo no Brasil (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
9/48 Torcedores da Costa Rica vibram durante o jogo contra a Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
10/48 Torcedores da Costa Rica vibram durante o jogo contra a Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
11/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
12/48 Torcedores da Costa Rica durante o jogo contra a Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
13/48 Jogador Sturridge chuta a bola contra o gol da Costa Rica no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
14/48 Torcedores da Costa Rica durante o jogo contra a Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
15/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
16/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
17/48 Torcedores da Costa Rica vibram durante o jogo contra a Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
18/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
19/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
20/48 Campbell, da Costa Rica, durante o jogo contra a Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
21/48 Campbell, da Costa Rica, durante o jogo contra a Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
22/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
23/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
24/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
25/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
26/48 Campbell, da Costa Rica, durante o jogo contra a Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
27/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
28/48 O inglês Sturridge durante o jogo contra a Costa Rica no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
29/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
30/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
31/48 Torcida da Inglaterra comparece no Mineirão para o jogo contra a Costa Rica, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
32/48 Torcida da Inglaterra comparece no Mineirão para o jogo contra a Costa Rica, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
33/48 Lance no jogo entre Costa Rica e Inglaterra no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
34/48 Partida entre Costa Rica e Inglaterra, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
35/48 Príncipe Harry assiste jogo da Inglaterra, em Belo Horizonte (Reuters/VEJA)
36/48 Príncipe Harry assiste jogo da Inglaterra, em Belo Horizonte (Reuters/VEJA)
37/48 Torcedor da Inglaterra, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
38/48 Torcedores na partida entre Costa Rica e Inglaterra (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
39/48 Torcedores na partida entre Costa Rica e Inglaterra, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
40/48 Torcedor da Costa Rica, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
41/48 Torcedores na partida entre Costa Rica e Inglaterra, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
42/48 Torcida da Inglaterra durante a Copa do Mundo, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
43/48 Torcedores da Costa Rica, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
44/48 Torcedor na partida entre Costa Rica e Inglaterra (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
45/48 Torcida durante a Copa do Mundo, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
46/48 Torcedor da Costa Rica, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
47/48 Torcedores na partida entre Costa Rica e Inglaterra (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
48/48 O inglês Sturridge durante o jogo contra a Costa Rica no Mineirão, em Belo Horizonte (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)