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A tia do café

Poucas coisas são tão importantes na vida de um sujeito do sexo masculino quanto a classificação no bolão da firma. É o nosso momento macho-alfa

Publicado por: Sérgio Xavier em 27/06/2014 às 06:33 - Atualizado em 06/10/2021 às 17:08
A tia do café
Irã e Nigéria empataram em 0 a 0 em Curitiba

Terminou a primeira fase da Copa, hora para aqueles balanços de sempre. Confesso que o único balanço que me interessa é a parcial do bolão da firma. Poucas coisas são tão importantes na vida de um sujeito do sexo masculino quanto a classificação no bolão da Copa do Mundo. É o nosso momento macho-alfa, o instante em que deixamos claro quem entende de futebol e quem é torcedor de sofá. Eu, que trabalho diretamente com o esporte, sei como essa hora é dramática. Já concluí que seria mais prudente inventar desculpas, dizer que estou sem dinheiro na carteira e pular fora do bolão da firma. Por que arriscar a reputação desse jeito?

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Mas machos-alfa não fogem da briga. E preenchi todos os resultados. Desta vez, resolvi não partir para o palpite franco, o bolão-arte, o bolão-moleque. Segurei meu ímpeto. Assumi o papel de palpiteiro de contenção e tasquei um montão de 0 a 0, 1 a 0 e 1 a 1. Minha maior goleada foi 2 a 0. Rá, o futebol não estava com jogos amarrados, com poucos gols? Nem preciso contar o que aconteceu. A Copa das Copas, o Mundial dos três gols de média por jogo. Logo na minha vez, logo no meu bolão.

Não sei como estão meus adversários, ainda espero a divulgação da parcial da primeira fase. Sei que marquei uns golaços. Acertar na cabeça o 0 a 0 de Irã e Nigéria é motivo de orgulho. Dez pontinhos, amigo. Aí tem ciência. Irã, time fraquinho, contra nigerianos que precisariam atacar era promessa de jogo ruim e fechado. Apostei também no Chile, sabia que a sorte de Felipão em Copas é maior do que qualquer lógica. O Brasil poderia pegar nas oitavas Holanda ou Espanha, duas carnes de pescoço. Com Felipão, só poderia aparecer um Chile pela frente. Dos 16 classificados para as oitavas de final, acertei 10. Fosse um Enem da bola, estaria na próxima fase. Mas, para um comentarista de futebol, convenhamos, é pouco. Aposto que a tia do café cravou uns 12 ou 13. Se alguém na firma acertou a Grécia e a Costa Rica passando, pode ter certeza de que foi ela. Quem teria adivinhado os 5 x 1 da Holanda diante da Espanha? Desconfio que, se ela não acertou, chegou perto. Talvez tenha botado uns 4 x 3 para a Holanda, ou algo assim.

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A eliminação precoce de Espanha, Itália e Portugal na primeira fase, vista assim, em pacote, pode dar uma impressão de “Copa das zebras”. Mais ou menos. A Itália não espirrou tão cedo pela primeira vez. Na Copa passada, já foi assim. Espanha e Portugal estavam em grupos da morte, poderiam mesmo se atrapalhar. O que realmente não me conformo é com a Grécia. Como um time tão ruim conseguiu ir para a frente? Meu inconformismo nem é tanto em relação a uma seleção que tem jogadores como Torosidis, Samaris e outros nomes que parecem saídos de uma língua inventada pelo Mussum. Meu problema é com a tia do café. Está na cara que nesta Copa ela vai levar o nosso bolão.

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