O desafio do ‘soccer’: agora sobram fãs mas faltam atletas
Placar
O desafio do ‘soccer’: agora sobram fãs mas faltam atletas
Os americanos se despedem do Brasil com popularidade recorde em casa mas dificuldade para atingir nível dos rivais. Técnico Klinsmann mira em 2016 e 2018
Torcedor dos Estados Unidos durante o jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador
Klinsmann quer melhores resultados – e uma torcida ainda maior – nos próximos compromissos, com atenção especial, além da Rio-2016 e da Rússia-2018, à Copa América que será disputada daqui a dois anos, em solo americano
Há exatos vinte anos, os Estados Unidos recebiam a Copa do Mundo pela primeira vez – e o grande objetivo dos articuladores da candidatura americana a sede do evento era tentar atrair a atenção do torcedor local à modalidade mais popular do planeta. No Mundial deste ano, provou-se que a semente plantada em 1994 já rendeu frutos: a queda da seleção americana, numa partida emocionante na terça-feira, em Salvador, teve uma audiência televisiva superior à final da NBA, e os números das transmissões on-line, em streaming de vídeo, superaram os da Olimpíada de Londres-2012.� Enquanto a seleção fazia as malas em sua concentração, em São Paulo, antes de voltar para casa, nesta quarta, o técnico alemão Jürgen Klinsmann já pensava nos próximos passos do futebol americano, projetando boas participações nos Jogos do Rio-2016 e já falando até mesmo na Copa da Rússia-2018. Logo depois do duelo eletrizante com os belgas, na Fonte Nova, Klinsmann confirmou que pretende continuar no cargo e revelou que a próxima missão é fazer sua equipe subir de patamar nas próximas competições, passando a encarar os adversários em pé de igualdade.
Para isso, porém, ele terá de enfrentar uma missão no mínimo inusitada – pelo menos quando se trata de uma das nações mais populosas do mundo e de um país com riquíssima cultura esportiva. �”Estamos à procura de jogadores em todos os cantos, dentro e fora do país”, contou o ex-craque alemão, apontando a escassez de jogadores de primeira linha como o último desafio a ser superado pelo soccer. “O abismo de talento entre nós e as seleções de elite é difícil de ser reduzido”, lamentou o alemão, que acredita que o futebol americano precisa de mais atletas rodados e testados nas principais ligas do planeta. Só assim, acredita Klinsmann, será possível entrar na Copa do Mundo sonhando mais alto, como desejam, cada vez mais, os fãs americanos da modalidade. “Este é o maior nível possível no esporte, não há nada maior, nenhuma outra competição se compara, incluindo a Liga dos Campeões”, avaliou. Ele reconheceu que seus atletas sentiram a falta de experiência e competitividade na hora de decidir contra os belgas, mas se disse impressionado com o desempenho dos jovens jogadores que trouxe ao Brasil.
“A Copa é disputada num nível completamente diferente do que estávamos acostumados, e eles deixaram todos os americanos orgulhosos.” Para Klinsmann, agora é hora de montar um time que “entenda o ritmo, a intensidade e a qualidade” de uma Copa, e a campanha deste ano foi um primeiro passo. “A experiência do grupo nas últimas sete semanas foi enorme, um grande aprendizado.” Além de mais jogadores acostumados à exigência do primeiro escalão do futebol internacional, Klinsmann quer também fazer sua seleção acreditar que ela não é uma estranha no ninho entre equipes como Alemanha, Portugal, Gana e Bélgica, suas adversárias no Mundial. “Acho que ainda há um pouquinho de respeito além da conta. Não sei de quantos anos ainda vamos precisar, mas é preciso que os jogadores aprendam que é preciso encarar o adversário de frente, exigir um pouco mais deles, mesmo quando eles têm mais craques e são mais consagrados.” De qualquer forma, Klinsmann quer melhores resultados – e uma torcida ainda maior – nos próximos compromissos, com atenção especial, além da Rio-2016 e da Rússia-2018, à Copa América que será disputada daqui a dois anos, em solo americano, reunindo equipes de todo o continente americano.
Publicidade
1/36 Jogadores da Bélgica comemoram gol contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/36 Jogadores da Bélgica comemoram gol contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
3/36 O belga Kevin De Bruyne comemora gol contra os Estados Unidos (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
5/36 O goleiro Tim Howard, dos Estados Unidos, faz grande defesa no jogo contra a Bélgica (Ivan Pacheco/VEJA.com)
6/36 Jogadores da Bélgica comemoram vitória na prorrogação sobre os Estados Unidos (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
7/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
8/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
9/36 Jogador da Bélgica cobra lateral no jogo contra os Estados Unidos (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
10/36 Jogador da Bélgica cobra lateral no jogo contra os Estados Unidos (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
11/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
12/36 Kevin De Bruyne, da Bélgica, faz gol contra os Estados Unidos (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
13/36 Fellaini, da Bélgica, chuta a bola no jogo contra os Estados Unidos (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
14/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
15/36 Jogadores de Bélgica e Estados Unidos disputam a bola na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
16/36 Técnico dos Estados Unidos durante o jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
17/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
18/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
19/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
20/36 Divock Origi, da Bélgica, durante o jogo contra os Estados Unidos (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
21/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
22/36 Fellaini, da Bélgica, mata a bola no peito no jogo contra os Estados Unidos (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
23/36 Hazard, da Bélgica, chuta a bola no jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA)
24/36 Fellaini, da Bélgica, toca a bola no jogo contra os Estados Unidos (Alexandre Battibugli/VEJA)
25/36 Jogadores de Bélgica e Estados Unidos disputam a bola de cabeça na Arena Fonte Nova, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA)
26/36 Vertonghen, da Bélgica, corre para alcançar a bola no jogo contra os Estados Unidos (Alexandre Battibugli/VEJA)
27/36 Hazard, da Bélgica, durante o jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA)
28/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
29/36 Lance de escanteio no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
30/36 O americano Zusi chuta a bola contra o gol da Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
31/36 Jogadores de Bélgica e Estados Unidos disputam a bola de cabeça na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
32/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
33/36 O goleiro americano Howard faz defesa no jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
34/36 Lance no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
35/36 Fellaini, da Bélgica, cabeceia a bola no jogo contra os Estados Unidos (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
36/36 Técnico dos Estados Unidos durante o jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
1/48 Torcedora da Bélgica durante o jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/48 Torcedora da Bélgica durante o jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
3/48 Torcedora da Bélgica durante o jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/48 Torcedores da Bélgica durante o jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
5/48 Torcedor posa para foto antes do jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
6/48 Torcedores da Bélgica durante o jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
7/48 Torcedor segura bandeira do Brasil antes do jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
8/48 Torcedores da Bélgica durante o jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
9/48 Torcedor dos Estados Unidos durante o jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
10/48 Jogador da Bélgica cobra lateral no jogo contra os Estados Unidos (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
11/48 Torcedora dos Estados Unidos durante o jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA)
12/48 Torcedores da Bélgica durante o jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
13/48 Torcedora dos Estados Unidos durante o jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA)
14/48 Torcedores da Bélgica durante o jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
15/48 Torcedores dos Estados Unidos durante o jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA)
16/48 Torcedor invade o campo no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
17/48 Torcedor invade o campo no jogo entre Bélgica e Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
18/48 Torcedores dos Estados Unidos durante o jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA)
19/48 Torcedores dos Estados Unidos durante o jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA)
20/48 Torcedoras da Bélgica durante o jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
21/48 Torcida da Bélgica comparece no jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
22/48 Torcida da Bélgica comparece no jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
23/48 Torcedor dos Estados Unidos antes do jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Alexandre Battibugli/VEJA)
24/48 Torcida da Bélgica comparece no jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
25/48 Torcedor dos Estados Unidos ante do jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
26/48 Torcida da Bélgica comparece no jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
27/48 Torcida da Bélgica comparece no jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
28/48 Torcedora da Bélgica aguarda o início do jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
29/48 Torcedores dos Estados Unidos aguaradam o início do jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
30/48 Torcedoras dos Estados Unidos aguardam o início do jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
31/48 Torcedoras da Bélgica aguardam o início do jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
32/48 Torcedores dos Estados Unidos aguaradam o início do jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
33/48 Torcedores da Bélgica aguardam o início do jogo contra os Estados Unidos na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
34/48 Torcedora dos Estados Unidos aguarda o início do jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
35/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
36/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
37/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
38/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
39/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
40/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
41/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
42/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
43/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
44/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
45/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
46/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
47/48 Torcida de Bélgica e Estados Unidos chegam na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
48/48 Torcedor dos Estados Unidos durante o jogo contra a Bélgica na Arena Fonte Nova, em Salvador (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)