Brasil e Alemanha se equivalem na Copa (com Neymar)
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Brasil e Alemanha se equivalem na Copa (com Neymar)
As duas seleções que mais participaram de finais de Copa do Mundo se enfrentam na terça-feira, em Belo Horizonte, pela chance de deixar a concorrente para trás, bater o recorde isolado e, claro, jogar pelo título no próximo domingo, dia 13, no Maracanã. Com sete decisões para cada lado – uma delas em confronto direto, […]
Publicado por: Da Redação em 08/07/2014 às 11:14 - Atualizado em 06/10/2021 às 14:35
Veja.com
1/10 Jogadores do Brasil comemoram gol contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
2/10 Jogadores da Alemanha comemoram classificação para as semifinais da Copa após vencerem a França (Renato Pizzutto/VEJA)
3/10 David Luiz comemora gol contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
4/10 O alemão Mats Hummels comemora gol da Alemanha contra a França no Maracanã, no Rio (Kai Pfaffenbach/Reuters/VEJA)
5/10 Thiago Silva comemora com Maicon a vitória do Brasil sobre a Colômbia no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
6/10 Jogadores da Alemanha comemoram gol marcado por Mats Hummels contra a França no Maracanã, no Rio (Franck Fife/AFP/VEJA)
7/10 Ramires e Fred comemoram vitória do Brasil sobre a Colômbia no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
8/10 Alemanha vence a França no Maracanã e avança para as semifinais da Copa (Luiz Maximiano/VEJA)
9/10 David Luiz chuta a bola no jogo contra a Colômbia no Castelão, em Fortaleza (Ivan Pacheco/VEJA.com/VEJA)
10/10 Alemanha vence a França no Maracanã e avança para as semifinais da Copa (Luiz Maxmiano/VEJA)
As duas seleções que mais participaram de finais de Copa do Mundo se enfrentam na terça-feira, em Belo Horizonte, pela chance de deixar a concorrente para trás, bater o recorde isolado e, claro, jogar pelo título no próximo domingo, dia 13, no Maracanã. Com sete decisões para cada lado – uma delas em confronto direto, em 2002 -, Brasil e Alemanha disputam a semifinal mais aguardada da competição. As equipes começaram com desempenhos bem diferentes na fase de grupos, quando os alemães avançaram de forma mais tranquila do que os brasileiros. Nas oitavas e nas quartas, porém, eles tiveram trajetórias mais semelhantes, primeiro eliminando, no sufoco, equipes que renderam mais do que o esperado nesta Copa (Argélia e Chile)� e depois segurando uma vitória magra contra seleções que faziam boa campanha no Mundial (França e Colômbia). Reunidas em sua penúltima partida na competição (quem perder também joga mais uma vez, decidindo o terceiro lugar), as gigantes do futebol internacional registram estatísticas surpreendentemente parecidas para dois times tão diferentes, que protagonizaram espetáculos tão distintos. A comparação, no entanto, esbarra numa dificuldade: como o Brasil perdeu seu principal jogador, Neymar, fora da Copa desde a entrada violenta do colombiano Zuñiga, na sexta, é impossível saber como jogará a seleção da casa na próxima partida. A Alemanha deverá ser a mesma, atuando com a mesma filosofia de jogo. O Brasil da semifinal, por outro lado, é uma incógnita.
Depois de cinco jogos no Mundial, cada seleção tem dez gols marcados e quase o mesmo número de chutes a gol: 34 dos brasileiros e 33 dos alemães. Os donos da casa também finalizaram 29 vezes para fora, contra 24 vezes dos europeus. O Brasil tem duas assistências a mais, sete a cinco. Também não há grande abismo entre as equipes na parte defensiva: os brasileiros sofreram quatro gols, e os alemães, três. A seleção de Luiz Felipe Scolari permitiu menos arremates que o time de Joachim Löw (onze a dezenove) e conseguiu mais desarmes 94 a 84. Se o Brasil vence 55% das divididas, a Alemanha leva a melhor em 53%. Por causa das batalhas contra os mexicanos, chilenos e colombianos, é na parte disciplinar que a equipe pentacampeã tem algumas das estatísticas mais distantes dos alemães. O Brasil cometeu muito mais faltas (96 contra 57) e recebeu mais infrações (94 contra 73), além de ter acumulado dez cartões amarelos contra apenas quatro dos alemães. A outra grande diferença revelada pelos números é a de estilo de jogo. Com um futebol agressivo, acelerado e vertical – às vezes até em excesso, como no jogo de sexta, em que o Brasil mostrou afobação mesmo quando tinha a vantagem no placar -, o time de Felipão troca bem menos passes que o de Löw (foram 1.571 dos brasileiros contra 2.685 dos alemães, que também têm um índice de acerto superior, 87% a 81%). Com seu estilo pragmático e de pouco improviso, a Alemanha dribla muito pouco na comparação com o time de Neymar, Oscar e Hulk. O Brasil somou 73 dribles certos e 74 errados antes da semifinal, enquanto os europeus acertaram 32 dribles e erraram outros 32. Agora resta saber qual será o Brasil que dará continuidade à campanha – e se o substituto de Neymar, seja ele quem for, conseguirá acumular números tão bons quanto os do camisa 10, que já se recupera da contusão em casa, no Guarujá, no litoral paulista.