O país tem uma das maiores movimentações sísmicas do mundo, registrando de 5 a 6 terremotos por dia
Os organizadores da Copa América de 2015, no Chile, tem um problema sério que pode afetar estádios, jogos e torcedores. O país tem um dos maiores movimentos sísmicos do mundo, com uma média de cinco a seis terremotos por dia – nem todos perceptíveis pela população. A preocupação é que ocorra um abalo de maior magnitude durante as partidas da competição, que começa em 11 de junho com o jogo entre Chile e Equador, em Santiago, e vai até 4 de julho. A seleção brasileira estreia em 14 de junho, contra o Perú, na cidade de Temuco.
Leia também:
De 50 a 613 reais, ingressos da Copa América começam a ser vendidos no fim do mês
Copa América 2015: James e Guerrero na rota da seleção
Brasil estreará na Copa América 2015 contra o Peru
“Estamos trabalhando num plano de segurança em conjunto com a Agência Nacional de Emergências (Onemi)”, declarou o diretor de comunicações da competição, José Antonio Giordano. Segundo Giordano, antes do início das partidas, os torcedores assistirão nos telões dos estádios a um vídeo educativo que ensinará como agir em caso de tremor. No país, as crianças aprendem na escola a proteger a cabeça e se posicionar debaixo das mesas em caso de abalos sísmicos.
Além do maior terremoto da história, de magnitude 9,5 na escala Richter, que arrasou com a cidade de Valdivia, no dia 22 de maio de 1960 e quase cancelou a Copa do Mundo de 1962, o Chile já teve outros fortes abalos. Em 2010, um tremor de 8,8 graus na escala Richter deixou 500 mortos e um prejuízo de mais de 30 bilhões de dólares (91 bilhões de reais) na capital Santiago. Em algumas sedes da Copa América – como Antofagasta, La Serena, Viña del Mar e Concepción – já estão em circulação panfletos que indicam as zonas seguras de evacuação, além de sirenes que alertam a população de possíveis tsunamis pós-terremoto.
(Com agência France-Presse)