O francês Michel Platini, ex-presidente da Uefa e ex-meia da seleção francesa, teve recurso na Corte Arbitral do Esporte negado na última sexta-feira. O recurso buscava reverter uma decisão que o afastou de todas as atividades relacionadas ao futebol por 90 dias por suspeitas de corrupção. Se depender do Comitê de Ética da Fifa, órgão […]
O francês Michel Platini, ex-presidente da Uefa e ex-meia da seleção francesa, teve recurso na Corte Arbitral do Esporte negado na última sexta-feira. O recurso buscava reverter uma decisão que o afastou de todas as atividades relacionadas ao futebol por 90 dias por suspeitas de corrupção.
Se depender do Comitê de Ética da Fifa, órgão que o afastou, ele ficará longe do esporte por muito mais tempo. “Platini certamente será suspenso por vários anos”, declarou o porta-voz da FIFA Andreas Bantel à publicação francesa L’Équipe.
Para manter Platini afastado do futebol por mais tempo, a Fifa precisará julgar o caso apropriadamente. Isso porque, apesar de manter o afastamento, a CAS ordenou que o francês não tenha sua suspensão preventiva de 90 dias estendida após seu término, no dia 5 de janeiro de 2016.
A decisão do órgão se baseia no fato de que a atual punição, imposta ao dirigente no dia 7 de outubro, “não causa dano irreparável” a ele, uma vez que sua interrupção neste momento não definiria sua candidatura nas eleições à presidência da Fifa, marcada para fevereiro do próximo ano. Mas o cenário seria outro se, em janeiro, ele fosse afastado novamente.
O francês foi suspenso ao lado do mandatário da entidade máxima do futebol mundial, Joseph Blatter, por ter recebido dele um pagamento de 2 milhões de francos suíços, o equivalente a 7,8 milhões de reais, em 2011. A justificativa de Platini é de ter prestado consultoria, mas o comprovante que teria apresentado – um comunicado interno da Uefa – não é considerado válido pelo Comitê de Ética.
(com Gazeta Press)