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Derrota histórica e desabafo de cartola no Twitter abrem nova crise no São Paulo

Ambiente político do clube ficou ainda mais conturbado depois que um dirigente criticou líderes do time pelo vexame contra o The Strongest

Publicado por: Da Redação em 19/02/2016 às 09:06 - Atualizado em 29/09/2021 às 13:25
Derrota histórica e desabafo de cartola no Twitter abrem nova crise no São Paulo
Rodrigo Caio, um dos atletas criticados pelo assessor Rodrigo Gaspar, durante derrota para o The Strongest

Quando tudo levava a crer que a calmaria voltaria a reinar no Morumbi, duas derrotas, somada à má atuação dos atletas e ao descontrole de um dirigente, abriram uma nova crise no São Paulo. A classificação para a fase de grupos da Copa Libertadores e os gols do argentino Jonathan Calleri haviam animado os torcedores tricolores no início do ano, mas tudo mudou em apenas uma semana.

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Primeiro, veio mais uma derrota em Itaquera para o rival Corinthians. Depois, a vexatória derrota para o boliviano The Strongest, que não vencia um jogo fora de casa no torneio havia 34 anos, em pleno Pacaembu. E para completar, um assessor da presidência mostrou como não se devem utilizar as redes sociais.

Rodrigo Gaspar, conselheiro do clube e assessor do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, usou sua conta no Twitter para criticar diversos atletas, com destaque para Michel Bastos, o capitão do time, chamado de “erva daninha”, e o zagueiro Rodrigo Caio, a quem classificou de “jogador de condomínio”.

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O assessor apagou o conteúdo depois e disse que “comentar de cabeça quente pode ser injusto, mas às vezes esclarece”. Mas o estrago já estava feito. Além de Michel Bastos, o cartola criticou duramente Milton Cruz, que hoje tem a função de coordenador e tem mais de 20 anos de casa. “Erva daninha deve ser cortada pela raiz. Michel Bastos e Milton Cruz fazem mal ao clube”, escreveu.

Sobrou também para o atacante argentino Ricardo Centurión, um dos jogadores mais criticados do time dirigido pelo também argentino Edgardo Bauza. “Centurión é uma piada. Horroroso. A bola bate em suas pernas”, acrescentou. O único atleta a ganhar elogios foi o volante Hudson. “Era o único com espírito de Libertadores”, disse Gaspar logo após a derrota por 1 a 0 no Pacaembu. A assessoria de imprensa do São Paulo confirmou que Gaspar é assessor da presidência e explicou que “os comentário dele não refletem o pensamento do clube do Morumbi.”

Crise política – Rodrigo Gaspar, no entanto, está longe de ser o único responsável pela crise nos bastidores do Morumbi. Em 2015, o clube viveu o ano mais conturbado de sua história. Uma gravação feita pelo vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro, seguida por troca de socos entre ele e o então presidente Carlos Miguel Aidar, foi o estopim da crise política que causou a renúncia do mandatário, envolvido em acusações de corrupção e desvio de dinheiro durante a gestão de um ano e meio no clube.

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Com a entrada de Leco no cargo, Ataíde e também o diretor executivo Gustavo Vieira de Oliveira, que haviam sido demitidos por Aidar, retornaram às suas funções, mas continuaram envolvidos em confusão. Gustavo, que é filho de Sócrates e sobrinho de Raí, está sendo investigado no clube por conflito de interesses, e Ataíde é visto com enorme resistência pelos conselheiros do clube.

Além disso, o empresário Abílio Diniz, consultor do clube e responsável por ajudar na queda de Aidar, agora se voltou contra Leco. Em seu blog no portal UOL, Diniz acusou o presidente de falta de transparência e disse que consultorias indicadas por ele não conseguem espaço para trabalhar no São Paulo.

Diante de tudo isso, até mesmo o trabalho do técnico argentino Edgardo “Patón” Bauza, contratado em janeiro sob grande expectativa, devido a seus ótimos trabalhos na LDU e no San Lorenzo, já começa a ser contestado por parte da torcida.

O zagueiro Lucão e o atacante Centurión são os principais alvos das arquibancadas, mas seguem prestigiados pelo treinador. Com a aposentadoria de Rogério Ceni, caberá ao uruguaio Diego Lugano, que deve estrear neste fim de semana, o papel de líder do clube – ao menos dentro de campo, onde parece ser mais fácil resolver os problemas.

(da redação)

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