Rei do Futebol fica atrás de argentino em ranking da Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol; outros dois brasileiros são lembrados
A Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) divulgou no último final de semana, 17, o ranking dos 10 melhores jogadores da história do esporte. A lista criou polêmica, com o top 3 formado por Messi, Pelé e Maradona. Outros dois brasileiros também integram a lista, com outro argentino e mais quatro europeus.
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Lionel Messi foi eleito o melhor jogador da história, pela IFFHS. O ‘Rei do Futebol’ acabou ficando na segunda colocação, à frente do também argentino Diego Maradona.
O levantamento leva em consideração toda a carreira do atleta, os números e estatísticas, mas também prêmios. O argentino soma oito Bolas de Ouro, sendo o maior vencedor da categoria. Pelé recebeu de forma simbólica, em 2015, o reconhecimento por sete Bolas de Ouro – entre 1958 e 1970 – período em que apenas europeus participavam da premiação.
Contemporâneo à Messi, o português Cristiano Ronaldo é apenas quarto colocado no ranking, que tem outros dois brasileiros: Ronaldo Fenômeno (6º) e Ronaldinho Gaúcho (10º).
A lista é formada por outros três europeus: Cruyff, Zidane e Beckenbauer, além do argentino/espanhol Di Stéfano.
1) Lionel Messi
2) Pelé
3) Diego Maradona
4) Cristiano Ronaldo
5) Johan Cruyff
6) Ronaldo Fenômeno
7) Zinédine Zidane
8) Franz Beckenbauer
9) Alfredo Di Stéfano
10) Ronaldinho Gaúcho
Lista da IFFHS de Melhores do Mundo de todos os tempos – Divulgação
O duelo entre Pelé e Messi pelo posto de maior jogador da história já foi tema de duas grandes reportagens de PLACAR. Na edição de maio de 2012, a revista pôs na capa o “duelo dos deuses” e uma frase provocativa: “pela primeira vez na história surge um jogador cujos feitos tornam possível uma comparação com Pelé”. Naquele tempo, entre a Copa do Mundo da África do Sul e a do Brasil, Messi ainda estava estatisticamente distante do Rei, seja em número total de gols, seja na média de tentos por partida, seja na relevância de suas conquistas. Mas, como previu PLACAR, de lá para cá, e na contramão da trajetória de Pelé, o canhoto La Pulga alcançou o seu auge como artilheiro justamente na segunda metade da carreira e conseguiu equilibrar a disputa, ao menos em relação aos números.
Messi x Pelé na Placar de maio de 2012
Em 2020, PLACAR reacendeu o debate e ouviu Gian Oddi, autor da primeira matéria. “Há oito anos, vislumbramos a possibilidade de que não seria tão absurdo comparar o Messi ao Pelé ao final da carreira do argentino. O tempo vem comprovando essa impressão”, disse Oddi, autor da matéria. Na ocasião, a estimativa era de que o 10 do Barcelona pudesse alcançar o maior de todos, ídolo do Santos e da seleção brasileira, em gols oficiais aos 37 anos, a mesma idade com que Pelé se aposentou, pelo New York Cosmos, dos Estados Unidos, anunciando ao mundo: “Love, love, love”.
Confira, abaixo, a matéria de 2020 e saiba para quem PLACAR deu vantagem no duelo: