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Placar

Raphinha é atração de capa da PLACAR de maio; como comprar

Edição do mês conta ainda com reportagens especiais sobre origens de Lamine Yamal, racismo e casas de apostas, e uma entrevista com Reinaldo, do Mirassol

Publicado por: Redação em 08/05/2025 às 10:30 - Atualizado em 08/05/2025 às 15:48
Raphinha é atração de capa da PLACAR de maio; como comprar
Capa da edição de maio de 2025, com Raphinha em destaque - PLACAR

Precisamos falar sobre Raphinha. PLACAR foi até Barcelona para entender como o atacante brasileiro foi de criticado no clube e na seleção a um fortíssimo candidato à Bola de Ouro de 2025. A entrevista exclusiva com o camisa 11 é atração de capa da edição impressa 1523, de maio de 2025, que já está disponível em nossa loja no Mercado Livre e chega às bancas de todo o país a partir de sexta-feira, 9.

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Em papo revelador, Raphinha narrou sua redenção. “Algumas críticas me fizeram duvidar de mim mesmo, da minha capacidade, se eu realmente merecia estar onde estava”, disse em trecho da entrevista. “Se eu falasse que não é o melhor momento da minha carreira, estaria mentindo. Afinal, são números altíssimos, né? Mas é resultado de muito trabalho, não somente de uma temporada, mas de uma carreira inteira.”

Raphinha - PLACAR

A visita à Catalunha rendeu mais uma reportagem especial: o redator-chefe Luiz Felipe Castro e o fotógrafo Alexandre Battibugli foram até Rocafonda, o bairro na cidade de Mataró onde todos querem ser Lamine Yamal.

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Foi nesta vizinhança repleta de imigrantes africanos que o prodígio, filho de pai marroquino e mãe equato-guineense deu seus primeiros chutes. Seu sucesso no Barça e na seleção espanhola fez disparar o número de crianças inscritas no time de futebol do bairro e ajudou a unir uma região estigmatizada e ainda tomada por preconceito.

Conexão 304: PLACAR foi a Rocafonda conhecer as origens de Lamine Yamal

Conexão 304: PLACAR foi a Rocafonda conhecer as origens de Lamine Yamal

Racismo, apostas e camisas 10

A PLACAR de maio aprofundou três temas relevantes. O repórter Enrico Benevenutti produziu um especial sobre racismo no futebol sul-americano e buscou as raízes históricas que explicam tamanho preconceito e as incoerências nas medidas de combate real a esta chaga.

Nicolás Cabrera, sociólogo e pós-doutorado da UERJ no grupo de pesquisa Observatório Social do Futebol, explicou que seu país de nascimento foi criado com uma autopercepção de “nação branca”. “A Argentina é muito racista também internamente, com aquelas populações afrodescendentes, que são minoritárias, e sobretudo com sua composição indígena, que proporcionalmente é maior que no Brasil.”

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Nico explica que a palavra “negro”, na Argentina, não se limita a uma característica fenotípica. “Negro aqui é pobre. Pode até ser uma pessoa branca e loira, mas se for pobre é negra. Isso dá a medida de como a questão racista se mistura com a classista. Politicamente, o peronismo; musicalmente, a cúmbia e o quarteto; e esportivamente, o futebol… São todas coisas de negros.”

Reportagem sobre racismo na PLACAR de maio

Reportagem sobre racismo na PLACAR de maio de 2025

Um ponto – ou melhor, um contraponto – é constantemente citado pelos argentinos: a repressão policial contra seus torcedores nos estádios brasileiros. “O Brasil avançou muito na discussão do racismo, a ponto de se tornar o mais avançado e conscientizado nas discussões da região. Ao mesmo tempo, a Argentina talvez seja o pior aluno da turma. Em contrapartida, desde que a Argentina saiu da última ditadura militar, criou-se uma consciência social e um repúdio ao uso das forças de segurança que no Brasil é naturalizado”, argumenta Cabrera, em trecho da reportagem.

Na esteira da denúncia contra Bruno Henrique, do Flamengo, os repórteres André Avelar e Isabela Labate mostraram “os dois lados da moeda” das casas de apostas que invadiram o futebol brasileiro. Por um lado, o ramo investiu mais de R$ 1 bilhão nos clubes da Série A; por outro, as famosas bets são alvo de preocupações sobre saúde mental e manipulação de resultados.

 

Outra matéria, de Guilherme Azevedo, colheu a opinião de ídolos do campo e especialistas  em análise de desempenho sobre as mudanças no papel exercido pelos camisas 10 na atualidade. “É evidente que há uma preferência mundial por um perfil físico. Existe uma predominância de jogadores com viés atlético, de biotipo longilíneo, majoritariamente magros e com pernas rápidas para competir e pautar um jogo de duelos, transições e pressão”, avaliou Higor Santos, analista de desempenho do Flamengo.

Reportagem sobre camisas 10 na PLACAR de maio de 2025

A PLACAR de maio traz ainda uma entrevista com o experiente lateral Reinaldo, do Mirassol, que rebateu a pecha de “peladeiro” e afirmou que sua irreverência não deve ser confundida com falta de profissionalismo.

“Tem pessoas que ainda confundem o fato de eu ser brincalhão com o que faço dentro de campo. Quando jogo, sou nervoso, quero muito, brigo muito. Então fica de lado a parte da resenha, que é mais para o vestiário com os meus companheiros. Se um dia virar treinador, quero ter caras como o Rodinei ou o Reinaldo porque animam o grupo, colocam para cima a rapaziada, sabe? Existe a hora de brincar e de estar sério dentro de campo, desde o dia a dia nos treinos até os jogos”, afirmou o atleta de 35 anos aos repórteres Guilherme Azevedo e Klaus Richmond.

Reinaldo é um dos entrevistados da PLACAR de maio

Reinaldo é um dos entrevistados da PLACAR de maio

Na seção Prorrogação, os destaques são um compilado com 55 capas marcantes dos 55 anos de história de PLACAR e um trecho da biografia de Joel Santana. A coluna do mês é assinada pelo jornalista Fábio Altman.

Confira a carta ao leitor desta edição:

Coisas extravagantes e sérias

O ano de 2025 nem sequer chegou na metade e sua retrospectiva já inclui uma série de graves denúncias e casos lamentáveis. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mais uma vez, está no centro de um dos escândalos. Em abril, a revista Piauí publicou uma reportagem, intitulada Coisas Extravagantes, que revelou práticas que ajudam a entender como Ednaldo Rodrigues consegue se manter na presidência da entidade, cheio de moral, apesar dos péssimos resultados esportivos da seleção brasileira e de turbulências políticas. Antes de ser reeleito por unanimidade, o cartola baiano concedeu um aumento expressivo no salário dos 27 presidentes de federações estaduais (de R$ 50 000 para R$ 215 000), seus eleitores. O texto de Allan de Abreu ainda detalhou a fortuna gasta pela entidade para levar 49 pessoas sem ligação com a CBF, entre parlamentares, artistas, amigos e familiares de Ednaldo, a hotéis cinco estrelas e jogos da Copa do Mundo do Catar.

O modus operandi de Ednaldo já havia sido destaque de uma reportagem de PLACAR de janeiro de 2024 [edição 1508], na qual o repórter Leandro Quesada e o redator-chefe Luiz Felipe Castro detalharam como Ednaldo conseguiu escapar de um processo de impeachment da CBF em uma liminar concedida pelo ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. Apesar de ser sócio do Instituto Brasileiro de Desenvolvi mento e Pesquisa (IDP), que é parceiro da CBF Academy, o magistrado preferiu não se declarar impedido de analisar o recurso. A matéria destrincha como o ex-lateral do União Atlético Clube de Vitória da Conquista, sua cidade natal, formado em ciências contábeis e com passagens por multinacionais, permaneceu18 anos à frente da Federação Bahiana de Futebol (FBF) antes de se tornar o todo-poderoso da CBF.

Sob suspeita: as relações de Ednaldo na CBF - RAFAEL RIBEIRO / CBF

Sob suspeita: as relações de Ednaldo Rodrigues – Rafael Ribeiro/ CBF

Curiosamente, na época da reportagem de PLACAR, Ednaldo também buscava treinador após uma derrota para a Argentina (após a demissão de Fernando Diniz). Sem conseguir acordo com Carlo Ancelotti, encontrou em Dorival Júnior seu escudo momentâneo. Agora, Jorge Jesus aparece como nova alternativa, ainda que o italiano do Real Madrid siga sendo a preferência e um sonho possível. Alguns patrocinadores já abandonaram o barco da imoralidade da CBF, enquanto o jornalismo segue – e seguirá – fazendo seu papel.

A PLACAR que você tem em mãos trata de outros temas importantíssimos. Diante dos recentes e repetidos casos de racismo nos estádios, especialmente em jogos de competições sul-americanas, o repórter Enrico Benevenutti buscou entender as raízes do preconceito no continente, incluindo o de brasileiros que minimizam a gravidade dos insultos a paraguaios e bolivianos, por exemplo. “Precisamos colocar o dedo em algumas feridas e combater o racismo de maneira geral e efetiva”, diz Benevenutti. Na esteira da denúncia contra o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, os repórteres André Avelar e Isabela Labate também mergulham na polêmica e compilaram os dois lados da moeda que envolve a explosão do mercado de casas de apostas (bets) no futebol brasileiro e mundial.

Outro episódio preocupante, já tratado pela revista em outras ocasiões, envolve Tite, a última dentre muitas personalidades do futebol a expor um problema de saúde mental. Horas antes de firmar um acordo para retornar ao Corinthians, o treinador gaúcho sofreu uma crise de ansiedade que preocupou sua família e o fez desistir da aventura. No implacável tribunal das redes sociais (e em alguns veículos jornalísticos) não foram poucos aqueles que ironizaram o ocorrido ou duvidaram da versão de Tite. PLACAR louva a coragem do técnico em expor seu quadro e incentiva a todos que passem por problemas semelhantes a buscar ajuda profissional.

Raphinha é capa da edição de maio de 2025, número 1523

Raphinha é capa da edição de maio de 2025, número 1523

 

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