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Justiça espanhola concedeu liberdade condicional a Sandro Rosell e a seu sócio Joan Besoli. O dirigente espanhol é acusado de ligações ilícitas com a CBF
O tribunal de Audiência Nacional, que julga o ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, por suposta lavagem de 20 milhões de euros (aproximadamente 85 milhões de reais) em negociações com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), decidiu conceder nesta quarta-feira, 27, liberdade condicional ao dirigente e empresário espanhol após quase dois anos de prisão preventiva.
Antes da sessão do julgamento, foi anunciado que o tribunal concedeu a liberdade, com medidas cautelares, a Rosell e ao seu sócio, o advogado Joan Besoli, ambos detidos desde maio de 2017 pela mesma acusação, na qual a promotoria recomenda 11 e 10 anos de prisão, respectivamente.
O tribunal levou em conta o fato de estar perto de ser cumprido o limite de dois anos de prisão provisória e o caráter excepcional da medida, embora eles estejam obrigados a comparecer a todas as sessões do julgamento e ter domicílio fixo.
Além disso, Rosell e Besoli tiveram seus passaportes retidos e serão obrigados a comparecer na primeira e terceira segunda-feira de cada mês em um tribunal ou delegacia próxima de suas residências.
Ex-executivo da Nike no Brasil e presidente do Barcelona de 2010 a 2014, Rosell foi acusado de apropriação indébita de fundos provenientes da venda de direitos televisivos envolvendo amistosos da seleção, bem como de um contrato de patrocínio entre a empresa de material esportivo e a CBF.
A acusação afirma que Rosell ajudou a lavar milhões de euros relacionados a comissões para os jogos do Brasil durante o período em que Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF e seu amigo íntimo, estava no comando da entidade. O espanhol é acusado de ter ficado com pelo menos 6,5 milhões de euros (27,7 milhões de reais) desse valor. “Não houve comissões, nem ilegais nem legais”, disse Rosell ao tribunal.
Rosell disse ser “absolutamente falso” que ele ajudou a lavar dinheiro para Teixeira, embora tenha admitido ter feito alguns investimentos em negócios com o cartola, que não teriam, na sua versão, qualquer relação com os contratos para as partidas do Brasil. Mas admitiu que Teixeira lhe emprestou dinheiro para ajudá-lo a comprar um apartamento, algo que declarou ter pagado com juros três anos depois. Os promotores dizem que o empréstimo fazia parte do esquema de lavagem de dinheiro de Rosell e Teixeira.
(com agência EFE e Estadão Conteúdo)