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Amistosos e solidariedade: como está o futebol na Ucrânia em guerra

Campeonato Ucraniano foi encerrado na 18ª rodada; Shakhtar e Dynamo de Kiev realizam série de amistosos pela Europa para ajudar vítimas da guerra

Há dois meses, teve início a invasão militar ordenada pelo presidente russo Vladimir Putin à Ucrânia, deixando um rastro de sangue e destruição no Leste Europeu. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 5 milhões de ucranianos deixaram o país e mais de 2 000 civis foram mortos na guerra. Em meio a tantos desdobramentos humanitários, econômicos e políticos, o futebol da Ucrânia também foi impactado e tenta responder como pode, com solidariedade.

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Campeonato interrompido

Com a guerra entre Rússia e Ucrânia, jogadores de futebol que atuam nos dois países receberam permissão especial da Fifa para buscarem outros clubes por empréstimo. Diversos brasileiros optaram por retornar ao país e já estão participando das competições sul-americanas. Já aqueles que ficaram na Ucrânia, praticamente todos locais, seguem uma rotina bem diferente.

Nesta semana, os clubes que disputam a Premier League Ucraniana, primeira divisão nacional, anunciaram o fim do campeonato, paralisado desde o dia 24 de fevereiro, devido à guerra. A decisão final cabe ao comitê executivo da Federação Ucraniana de Futebol. Entre os clubes, foi acordado que o título de campeão não será atribuído a nenhuma equipe, bem como a classificação até o dia 24 de fevereiro considerada a oficial do fim da temporada. Até a paralisação, foram disputadas 18 rodadas.O Shakhtar Donetsk terminou na liderança (47), seguido pelo Dynamo de Kiev (45) e Dinipro (40).

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Amistosos

Jogadores do Dynamo de Kiev antes da partida
Jogadores do Dynamo de Kiev antes da partida

Em meio à incerteza do futebol nacional, o Shakhtar Donestk e o Dynamo de Kiev, os principais clubes da Ucrânia, tem realizado partidas beneficentes pela Europa para arrecadar fundos às vítimas do conflito no país do Leste Europeu.

Os jogadores entram em campo sem o tradicional uniforme do time, mas sim com camisas estampadas com a frase “Stop War” (Pare a guerra, em tradução livre).

 

 

 

 

 

 

O ‘artilheiro’ Dmytro Keda

Em um dos momentos mais emocionantes dos amistosos, um refugiado ucraniano de 12 anos marcou o gol da vitória do Shakhtar sobre o polonês Lichia, em partida disputada no último dia 14. Após o gol, Dmytro Keda, foi aplaudido pelas duas equipes e erguido pelos jogadores.

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O amistoso estava empatado em 2 a 2 quando Keda substituiu o camisa 20 do Shakhtar, Mykhaylo Mudryk. Usando óculos, ele entrou em campo com a camisa 21 e o nome de sua cidade natal nas costas, Mariupol – uma das mais atingidas pela invasão russa.

Desde 2014, o próprio Shakhtar não joga em sua cidade natal, Donetsk, devido ao conflito separatista na região. Até aqui, o clube já realizou cinco partidas, entre elas com Fenerbahce, da Turquia, e Olympiacos, Grécia.

Haaland faz sua parte

A mesma mobilização segue o clube mais popular do país. Na última terça-feira,26, o Dínamo de Kiev entrou em campo com o Borussia Dortmund. No início da partida, um jogador de 13 anos das categorias de base do Dynamo, deu o pontapé inicial do jogo. A criança é mais um refugiado da guerra e agora vive com a mãe em uma instituição em Berlin.

O Dínamo de Kiev venceu por 3 a 2 o amistoso beneficente, que contou com a presença da estrela norueguesa do Dortmund, Erling Haaland. O brasileiro Reinier, também da equipe alemã, desperdiçou um pênalti.

O Borussia anunciou nas redes sociais a doação de 400.000 euros (cerca de 3 milhões de reais na cotação atual) para “ajuda na zona de guerra”, declarou.

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