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Esporte

Fifa investiga atos homofóbicos em Itaquera e pode punir o Brasil

Sanções podem ir muito além de multas e mudar locais de jogos

Publicado por: Da redação em 04/04/2017 às 14:14 - Atualizado em 21/10/2021 às 01:00
Fifa investiga atos homofóbicos em Itaquera e pode punir o Brasil
Vista geral da Arena Itaquera, em São Paulo durante partida entre Brasil e Paraguai válida pela 14ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo Rússia 2018 – 28/03/2017

Investigada pela terceira vez nestas Eliminatórias da Copa do Mundo, por conta de gritos de “bicha” por parte da torcida, a seleção brasileira pode ser impedida de jogar na Arena Corinthians. A Fifa confirmou nesta terça-feira que abriu procedimento contra o Brasil por causa das ofensas no jogo contra o Paraguai, no mês passado. Desta vez, a Fifa poderá recorrer não apenas a multas mas também à proibição de jogos em certos estádios.

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Adotando uma postura dura contra gritos homofóbicos, a Fifa já puniu as seleções sul-americanas em treze ocasiões, o que resultou em multas de 550.000 francos suíços (cerca de 1,8 milhão de reais). A CBF já havia sido multada pelos incidentes que ocorreram na partida contra a Colômbia, em setembro, na cidade de Manaus, em 20.000 francos suíços (cerca de 62.000 reais) e contra a Bolívia, no dia 6 de outubro, em 25.000 francos suíços (cerca de 78.000 reais).

A Fifa avisou que o Brasil pode ser obrigado a mudar o local de partidas e que poderá impedir que jogos voltem a ocorrer nos lugares onde os problemas foram registrados. Segundo a entidade, é o que ocorre com o Chile, que, ao ser multado pela terceira vez, foi impedido de disputar o jogo do dia 28 de março, contra a Venezuela, no Estádio Nacional Julio Martínez Prádanos, em Santiago.

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Em outubro do ano passado, a Conmebol tentou convencer a Fifa de que os gritos de “bicha” eram “culturais”. Wilmar Valdez, presidente da Federação Uruguaia de Futebol, confirmou que reuniões foram mantidas para explicar que o uso de certas palavras para ofender os adversários não tem o caráter de homofobia. A Fifa rejeitou a tese e promete que vai continuar sancionando as seleções. Segunda a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, “é uma questão de educação e não pode ser autorizada”.

(com Estadão Conteúdo)

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