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Esporte

Cristiano Ronaldo é acusado de sonegar 15 milhões de euros

Segundo o jornal espanhol ‘El Mundo’, atacante do Real Madrid teria se aproveitado da ‘Lei Beckham’ e usou paraísos fiscais nas Ilhas Virgens Britânicas

Publicado por: Da redação em 25/05/2017 às 11:03 - Atualizado em 20/10/2021 às 23:34
Cristiano Ronaldo é acusado de sonegar 15 milhões de euros
O atacante do Real Madrid, Cristiano Ronaldo, durante cerimônia de renovação de contrato com o Real Madrid, no Bernabéu

Depois de Lionel Messi, Neymar, Cristiano Ronaldo também está na mira do fisco espanhol. Nesta quinta-feira, o jornal espanhol El Mundo informou que o atacante do Real Madrid sonegou 15 milhões de euros (cerca de 55 milhões de reais), entre 2011 e 2014, com o auxílio de empresas sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas.

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O caso de Cristiano é “complexo”, conforme admitiu o próprio Ministério da Fazenda espanhol em comunicado. Em 2014, o jogador português tentou regularizar sua situação antes que uma investigação fosse aberta e pagou 5,6 milhões de euros de correção à Justiça espanhola. Segundo o El Mundo, no entanto, a este valor deveriam ter sido somados outros 15 milhões de euros não declarados.

Ainda segundo o jornal, Cristiano Ronaldo se aproveitou da chamada Lei Beckham – que reduzia os impostos dos atletas estrangeiros mais bem pagos da Espanha de 48% a 24% dos rendimentos – pouco antes de a lei ser derrubada pelo governo espanhol.

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Cristiano teria, então, tributado apenas 20% de seus direitos de imagem, avaliados em 75 milhões de euros de 2009 a 2015. Além disso, teria vendido seus direitos entre 2015 e 2020 por mais 75 milhões de euros. Conforme documentos divulgados pelo grupo Football Leaks, os 150 milhões de euros foram enviados pelo jogador a paraísos fiscais nas Ilhas Virgens Britânicas.

Agora, caberá ao Ministério Público espanhol analisar os dados enviados pela Agência Tributária e decidir se será aberto um processo por delito fiscal contra Cristiano. Neste caso, além de devolver os 15 milhões de euros, ele poderia receber uma pena de cerca de 16 meses de prisão – quatro meses para cada ano de sonegação, segundo o jornal El Mundo. 

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