Palmeiras proíbe uso de uniforme da organizada
Nova diretriz do clube visa melhorar a segurança após incidentes de violência associados à torcida Mancha Alviverde
O Palmeiras recentemente atualizou seu código de vestimenta para associados, buscando maior segurança no clube. A presidente Leila Pereira determinou a proibição do uso de trajes e acessórios de torcidas organizadas nas áreas sociais do clube, em resposta a eventos violentos relacionados à torcida Mancha Alviverde.
A decisão foi tomada após um confronto entre torcedores da Mancha Alviverde e da Máfia Azul, que terminou fatalmente. Após esse incidente, a Justiça de São Paulo baniu organizadas dos estádios no estado, reforçando a urgência de medidas preventivas no clube.
Siga o canal no WhatsApp e fique por dentro das últimas notícias. Para fazer parte da nossa comunidade, acompanhe a PLACAR nas mídias sociais.
Motivos para a Proibição das Torcidas Organizadas
Segundo Leila Pereira, a proibição é uma resposta direta aos recentes eventos que afetaram a segurança. A violência entre membros das torcidas, especialmente o ataque na rodovia Fernão Dias, aumentou as preocupações. O objetivo do Palmeiras é proteger seus associados de possíveis conflitos nas dependências do clube social.
A proibição não impede que membros das organizadas frequentem o clube, contanto que não usem trajes das torcidas. Faz parte de uma estratégia maior para assegurar um ambiente seguro para todos os associados.
Reação de Associados e Autoridades
Alguns associados receberam as novas regras com alívio, expressando preocupação com sua segurança, especialmente após a divulgação de vídeos violentos online. Além de atender aos anseios dos associados, o clube respondeu a recomendações do Ministério Público para reforçar a segurança.
No entanto, a medida gerou controvérsia, dada a histórica relação entre o clube e a Mancha Alviverde. As novas regras refletem tensões já existentes entre a presidente e líderes da torcida, que enfrentaram restrições judiciais no passado.
Impacto na Relação com a Mancha Alviverde
Desde 2022, a relação de Leila Pereira com a Mancha Alviverde azedou, após ela distanciar o clube da organizada em resposta a protestos. Esse afastamento levou até a demandas de devolução de dinheiro anteriormente doado à torcida, marcando uma ruptura completa.
A presidente também possui uma medida protetiva contra alguns líderes da torcida desde 2023, devido a ameaças que teria recebido. Com isso, as novas regras de vestimenta acentuam a divisão entre o clube e a torcida organizada.
Próximos Passos para o Palmeiras
O Palmeiras planeja continuar monitorando a situação, avaliando o impacto das medidas na segurança e bem-estar dos associados. A violência entre torcidas é uma questão complexa, que demanda esforços contínuos de prevenção e colaboração com as autoridades.
Com as novas diretrizes, o clube espera manter a ordem e garantir um ambiente seguro para todos. Embora contínua vigilância seja necessária, a decisão de Leila Pereira ressalta o compromisso da administração com a segurança dos associados.