O Árbitro Assistente de Vídeo (VAR) foi introduzido no futebol com a promessa de reduzir erros e tornar o esporte mais justo. Desde sua implementação, a tecnologia tem sido um ponto central de debates intensos, levantando questões sobre sua eficácia e impacto no jogo. A discussão em torno do VAR não se limita apenas à sua capacidade de corrigir erros, mas também ao modo como influencia a dinâmica das partidas.

O VAR é uma ferramenta que auxilia os árbitros principais na revisão de decisões críticas durante uma partida, utilizando imagens de vídeo para analisar lances específicos. As situações passíveis de revisão incluem gols e infrações que os precedem, decisões de pênalti, cartões vermelhos diretos e confusão de identidade ao aplicar cartões. O objetivo é corrigir erros claros e óbvios que possam influenciar o resultado da partida.

O VAR é um herói ou um vilão para o futebol?
Dorival Júnior e Ednaldo Rodrigues na sede da CBF – EFE/ Antonio Lacerda

Como o VAR funciona no futebol

O VAR opera em um sistema de suporte aos árbitros, revisando decisões em tempo real. Quando uma situação controversa ocorre, o árbitro principal pode solicitar a revisão do VAR ou ser aconselhado pela equipe de vídeo a reconsiderar uma decisão. As imagens são analisadas em uma sala de controle, onde assistentes especializados revisam o lance de diferentes ângulos antes de comunicar suas conclusões ao árbitro em campo.

O processo é projetado para ser rápido e eficiente, minimizando interrupções no jogo. No entanto, a aplicação prática do VAR tem gerado críticas, especialmente quando decisões demoradas afetam o ritmo natural da partida. A tecnologia visa corrigir erros humanos, mas sua implementação precisa ser consistente e transparente para ganhar a confiança de jogadores, técnicos e torcedores.