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Neymar, só atrás de Pelé

Estamos chegando à metade da Copa. É cedo ainda para dizer quem é o craque da competição, até porque essa glorificação depende diretamente do desempenho das seleções. É raro, ainda que não impossível, ter o craque da Copa sem que ele seja também campeão do mundo. Mas isso não impede que alimentemos nossas conversas de […]

Publicado por: Sérgio Xavier em 25/06/2014 às 08:32 - Atualizado em 06/10/2021 às 17:17
Neymar, só atrás de Pelé
NOVO CRAQUE – Neymar é o grande favorito a destaque da Copa

Estamos chegando à metade da Copa. É cedo ainda para dizer quem é o craque da competição, até porque essa glorificação depende diretamente do desempenho das seleções. É raro, ainda que não impossível, ter o craque da Copa sem que ele seja também campeão do mundo. Mas isso não impede que alimentemos nossas conversas de botequim com essa deliciosa discussão. Temos candidatos fortes que já disseram a que vieram. Benzema está jogando demais. Messi decide os jogos que seus companheiros não conseguem encaminhar. Thomas Müller estreou marcando três gols, Robben voa como se fosse um velocista de 100 metros. O ótimo nível dos jogos da Copa respinga também nos desempenhos individuais. Qualquer um deles pode ser o herói de 2014. Todos terão de torcer contra o rapazote de 22 anos que veste a camisa 10 do Brasil.

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Bola da VEJA: como VEJA mostra a Copa do Mundo

Neymar é o principal favorito a craque da Copa. Não se trata de patriotada, apenas lógica. O brasileiro tem um time à sua disposição que joga por ele. Em contrapartida, Neymar joga pelo time todo. Bate faltas, escanteios e pênaltis. É atacante, mas atravessa o campo para buscar a bola quando sente que ela não está chegando. Participa intensamente do jogo. Por isso tudo, aparece e é candidato a destaque do Mundial.

O que Neymar fez no primeiro tempo contra Camarões foi assombroso. O primeiro gol é o falso “gol fácil”. A bola cruzada por Luiz Gustavo veio da esquerda. O natural seria dominá-la com o pé direito para tentar o giro ou bater de primeira com a canhota. Neymar não fez nada disso. Esperou a bola chegar e, no momento exato, abriu o compasso do pé direito até achar o ângulo exato para colocá-la fora do alcance do goleiro. Como esse moleque entende tanto de trigonometria?

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No segundo gol, ele recebeu a bola na esquerda e foi afunilando. As pernas camaronesas foram aparecendo e tapando as possibilidades de gol. Havia um espacinho para Neymar “chapar” a bola e fazer o gol no cantinho esquerdo do goleiro. O brasileiro enquadrou o corpo para fazer a única jogada aparentemente possível. O goleiro anteviu a jogada e preparou o bote. No último centésimo de segundo, Neymar virou mais o pé direito e adivinhou que o zagueiro abriria a perna deixando uma nova possibilidade no canto direito do goleiro. Gol.

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Teve mais. Passes, dribles e outras travessuras. Neymar decidiu o jogo contra Camarões, assim como já havia decidido contra a Croácia e como quase tinha vencido o goleiro mexicano Ochoa. Neymar já é o dono da seleção brasileira. Com 35 gols, virou o sexto maior artilheiro da história, atrás de Pelé (77), Ronaldo (62), Romário (55), Zico (48) e Bebeto (39). Mas, é preciso lembrar, ele só tem 22 anos. Com essa idade, apenas Pelé havia marcado mais vezes (38).

Faltam ainda títulos e glórias a Neymar, o que não impede chamar o garçom para mais uma rodada e uma nova polêmica de botequim. Pelo que representa para o time (e não pelo que NÃO conquistou), Neymar já é o maior jogador na seleção brasileira depois de Pelé. Hã? E Ronaldo, Romário, Garrincha? Grandíssimos, mas Neymar já é maior. Ele joga numa intensidade ímpar, comanda o time como um Didi e decide o jogo feito um Romário. Exagero? O tempo dirá.

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