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Luis Suárez: o craque das reações intempestivas

A genialidade de Luis Suárez com a bola nos pés é tão grande quanto as polêmicas em que o uruguaio se envolve

Na última Copa do Mundo, o instinto de sobrevivência de Luis Suárez garantiu a vaga da seleção uruguaia na semifinal daquele torneio. Na África do Sul, o atacante foi considerado um herói pelo povo de seu país ao não marcar, mas salvar um gol. Foi durante às quartas-de-final do Mundial de 2010, na partida contra Gana. Suárez tirou com as mãos a cabeçada certeira do adversário em cima da linha. O árbitro do jogo obviamente marcou pênalti no lance e expulsou Suárez. Na cobrança, Asamoah Gyan chutou para fora e o Uruguai acabou se classificando. Quatro anos mais tarde, Suárez volta a dar margem a uma ação intempestiva, desta vez sem um lado positivo.

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O episódio da mordida do atacante no ombro do zagueiro italiano Giorgio Chiellini também não é uma novidade na carreira de Suárez. Trata-se da terceira oportunidade em que o jogador de 27 anos, um dos craques de sua seleção, crava uma dentada em um adversário. Em novembro de 2010, quando jogava pelo Ajax, da Holanda, Suárez atacou um adversário do PSV com os dentes. Pela agressão, o uruguaio foi punido com sete jogos de suspensão. Em abril de 2013, já com a camisa do Liverpool, da Inglaterra, outra mordida num adversário, desta vez no sérvio Branislav Ivanovic, do Chelsea. Pelo ato, dez jogos de gancho.

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Infelizmente, não são apenas casos insólitos como esses que estão registrados na ficha de Suárez. Um outro ocorrido, este bem mais sério, envolve também o jogador francês Patrice Evra. Num jogo entre Liverpool e Manchester United, em outubro de 2011, Suárez teria proferido palavras de teor racista para Evra. A investigação que se seguiu ao episódio, feita pela federação inglesa de futebol, revelou que o uruguaio disse que chutou o adversário num lance de jogo porque “não falava com negros”. Suárez foi multado em 40 000 libras e se desculpou publicamente pelo ocorrido.

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