A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) anunciou na quarta-feira que a Ferrari vai deixar de fazer parte do grupo. Segundo Sergio Marchionne, CEO da FCA, a separação vai servir para arrecadar capital para aumentar o valor do grupo recém-formado com a colocação de 10% das ações da Ferrari, que inclui a marca Maserati, oferecidas ao público em bolsas americanas e europeias – 90% serão repassados aos atuais acionistas da FCA em 2015. A estimativa é de que o valor de mercado da Ferrari seja de 2,3 bilhões de euros.
“Estou feliz de ter dado esse passo adicional no desenvolvimento da FCA. Junto com a recente listagem das ações da FCA na bolsa de valores de Nova York, a separação da Ferrari preservará a renomada herança italiana e posição exclusiva do negócio Ferrari, além de permitir aos acionistas da FCA continuar a se beneficiar do valor substancial inerente a esse negócio”, disse John Elkann, presidente do conselho da FCA, bisneto do fundador da Fiat, Giovanni Agnelli.