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‘Em casa’, Argentina tenta garantir liderança contra a Nigéria

Seleções se enfrentam às 13 horas, no Beira-Rio, na última rodada do grupo F; cerca de cem mil argentinos estão em Porto Alegre

Argentina e Nigéria se enfrentarão às 13 horas desta terça em Porto Alegre, no estádio Beira-Rio, com enorme presença de torcedores argentinos. Estimativas da polícia indicam que cerca de cem mil turistas do país vizinho cruzaram a fronteira e estão na capital gaúcha para acompanhar a partida que fecha o grupo F. Apenas um terço deles terá entradas para a partida – a capacidade do Beira-Rio é de 43.000 espectadores.

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Além da invasão argentina, como está sendo chamado a afluência de público do país vizinho, a partida está cercada também de encontros com o passado. Em 25 de junho de 1994, no Foxboro Stadium, em Foxborough, nos Estados Unidos, os argentinos enfrentavam os nigerianos pela segunda rodada. O meia Samson Siasia abriu o placar para os africanos no começo do primeiro tempo, mas, comandados por Diego Maradona, os sul-americanos viraram com dois gols de Caniggia, ainda na primeira etapa. Cinco dias depois da partida foi anunciado que Maradona havia sido flagrado no exame antidoping. Era o último jogo do craque em Copas do Mundo.

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Além da fatídica partida, Argentina e Nigéria já se enfrentaram outras cinco vezes, com três vitórias sul-americanas, uma dos africanos e um empate. Nas Copas de 2002 e 2010, os argentinos levaram a melhor sobre os adversários desta quarta, ainda na primeira fase: duas vitórias por 1 a 0.

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A Argentina vai para o jogo já classificada para as oitavas de final e precisa de um empate para assegurar a primeira colocação do grupo, o que deve ser suficiente para evitar um confronto com a França na próxima fase. Os argentinos sabem que ainda estão devendo à torcida uma apresentação à altura do que é esperado de Messi e companhia. Nas duas primeiras partidas, triunfos sem brilho contra a Bósnia, por 2 a 1, e Irã, por 1 a 0. Além disso, a seleção ainda tenta mostrar que não sofre de ‘Messidependência’.

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Para o Irã, duas figuras decidiram o jogo: Messi e o árbitro

Em entrevista concedida no Beira-Rio, o técnico Alejando Sabella reconheceu que a equipe precisa melhorar o desempenho nesta quarta. “A Nigéria tem potencial. É um time muito forte e rápido no ataque, jogue quem jogue. A maioria dos africanos é assim e tem uma maneira de jogar. Precisamos ter muito cuidado. Quando recuperam a bola para atacar, usam o físico. É sempre muito complicado jogar contra eles”, falou. O treinador argentino também disse que o craque Lionel Messi, que completa 27 anos nesta quarta-feira, está jogando bem a Copa e pediu que a equipe ajude ele para libertá-lo da pressão.

Sabella admitiu que utilizará o esquema 4-3-3, o preferido de Lionel Messi, mas não revelou quem serão os titulares. “Normalmente não sou de fazer muitas mudanças. Sempre busco dar confiança aos jogadores e, além disso, é preciso que todos estejam preparados. Todos têm qualidade para estar aqui.”

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Com a classificação garantida, é provável que ele dê oportunidade para atletas que jogaram pouco ou ainda nem entraram em campo na Copa.

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​Argentina toma sufoco, mas vence com golaço de Messi

A Nigéria chega à última rodada precisando de apenas um empate para garantir a classificação. Em caso de vitória, toma a liderança do adversário. O técnico Stephen Keishi afirmou que não montará uma equipe muito defensiva e nem fará marcação individual em Lionel Messi. “Não pensamos apenas em como parar o Messi. Não se trata só dele. Os nomes não jogam no futebol”, disse o lateral-esquerdo Juwon Oshaniwa. Keishi liberou o treino para a imprensa por poucos minutos e o mistério dá a entender que ocorrerão mudanças entre os titulares. O zagueiro Oboabona deve ganhar a vaga de Yobo e o atacante Moses, titular no primeiro jogo, também pode retornar.

(Com agências AFP e EFE)

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