Diego Godín, o zagueiro artilheiro dos gols importantes
A estrela de Diego Godín brilhou mais uma vez. Autor do gol que garantiu a vitória e a classificação uruguaia para as oitavas de final da Copa do Mundo na partida contra a Itália nesta terça-feira, na Arena das Dunas, em Natal, o zagueiro vive a melhor fase da carreira. Aos 28 anos, o jogador […]
A estrela de Diego Godín brilhou mais uma vez. Autor do gol que garantiu a vitória e a classificação uruguaia para as oitavas de final da Copa do Mundo na partida contra a Itália nesta terça-feira, na Arena das Dunas, em Natal, o zagueiro vive a melhor fase da carreira. Aos 28 anos, o jogador vem fazendo gols importantes em partidas decisivas pelo seu clube, Atlético de Madri, e agora pela seleção – e todos em jogadas aéreas. Com 1,85m, Godín marcou contra o Barcelona, na última rodada do Campeonato Espanhol, no Camp Nou, no empate em 1 a 1 que deu o décimo título nacional aos madrilenhos, e contra o Real Madrid na final da Liga dos Campeões, na derrota por 4 a 1, no Estádio da Luz, em Portugal. Apesar do resultado negativo no torneio europeu, o uruguaio abriu o placar e, se não fosse um gol salvador de Sergio Ramos para o Real no fim da partida, seria mais um gol do título. A importância do zagueiro é tanta que Diego Simeone, seu treinador em Madri, disse que ele é muito especial e um dos únicos jogadores do clube que não pode deixar a equipe. Além disso, com a ausência do capitão Lugano na zaga uruguaia (ele não jogou por causa de dores no joelho), Godín assumiu a braçadeira e agora comanda os sul-americanos na busca pelo tricampeonato mundial. Após a partida, ele comemorou muito a vitória “emocionante” com seus companheiros, dedicou a classificação para todos os uruguaios e demonstrou confiança para a sequência na competição. “O trabalho de equipe foi impressionante, a confiança, a fé, isso nos deu mais para tentar a vitória e fazer história aqui no Brasil”, disse. “Além dos gols que faço, sempre digo o mesmo: se não fosse pelo grupo que o Uruguai tem e pela entrega de todos, não poderíamos atingir os objetivos”. Para ele, a solidariedade do grupo e o “muito bom trabalho defensivo” de sua seleção também contribuem para o sucesso uruguaio. “Vontade e fome para se classificar muitas seleções devem ter, mas mais do que nós, é certo que nenhuma. A cada dia nos sentimos mais fortes”, afirmou. E a Colômbia que se prepare nas oitavas de final.