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Diante de Harry, ingleses criam clima de guerra em Minas

Durante jogo morno, fãs do English Team motivam entrada da polícia no campo

Era uma partida de baixo risco, com clima morno e pouca coisa ainda em jogo. Mas o duelo entre Costa Rica e Inglaterra, que acabou em um monótono 0 a 0, nesta terça-feira, em Belo Horizonte, teve instantes de alta tensão. Já no segundo tempo, no finzinho da participação dos ingleses, eliminados antecipadamente da Copa do Mundo, uma parte da torcida, localizada atrás de um dos gols, começou a lançar copos plásticos na direção do campo. Em meio a provocações aos costarriquenhos e sinais de que poderia surgir algum conflito, a segurança privada do estádio acionou a polícia. O batalhão criado especificamente para atuar na Copa do Mundo entrou no Mineirão e passou a vigiar os ingleses de perto. Os ânimos se acalmaram, sem maiores consequências, mas foi o primeiro episódio de polícia em ação para conter uma torcida nas arquibancadas deste Mundial. O mais inusitado é que o jogo transcorria com ambiente absolutamente tranquilo, com os brasileiros apoiando a Costa Rica enquanto os ingleses faziam muito barulho apesar da péssima campanha. O jogo marcou o recorde de público do novo Mineirão: 57.823 pagantes, mais que o duelo entre Argentina e Irã, no último sábado. Um dos ocupantes da linha de sucessão ao trono britânico estava no jogo: o príncipe Harry fez seu roteiro no Brasil imaginando que presenciaria o avanço do English Team à segunda fase. Apesar dos tropeços em campo e das cenas feias desta terça, o técnico Roy Hodgson disse que o comportamento dos torcedores foi a melhor parte da participação do país na Copa.

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