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Coutinho repete ‘mantras’ de Tite: ‘Ele é como um psicólogo para nós’

Meia falou da emoção de ter estreado em Copas com um golaço e garante que Brasil está “mentalmente forte” para a pressão que vai enfrentar

SOCHI – “Mentalmente forte.” Esse foi um dos termos mais usados por Philippe Coutinho, autor de um belo gol em sua estreia em Copas do Mundo no empate por 1 a 1 contra a Suíça, na entrevista coletiva concedida nesta terça-feira, logo após o treino da seleção brasileira em Sochi. A mesma expressão que o técnico Tite costuma citar como um dos pontos fortes da equipe – ainda que tenha apontado “ansiedade” como um dos problemas da estreia. Coutinho afirmou que o time, de fato, absorve bem o discurso do chefe e usou um definição que Tite, na realidade, não gosta.

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“O Tite sempre conversa com a gente nas reuniões, é como se fosse um psicólogo, ele conseguiu colocar isso na nossa cabeça. Acho que temos de continuar assim, porque vamos enfrentar pedreiras e devemos estar mentalmente fortes”, citou Coutinho. Curiosamente, em entrevista à VEJA no ano passado, Tite rejeitou o rótulo. “Não sou psicólogo, sou professor formado em educação física e técnico há bastante tempo.” 

Coutinho também comentou sobre o problema físico de Neymar, que deixou a atividade desta tarde com dores no tornozelo. “Na verdade, eu vi o que vocês viram, não conversei com ele depois, porque estava com minha família, mas hoje era recuperação, acredito que ele tenha sentido um pouco de dor, isso é normal.”

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O meia do Barcelona ressaltou a importância de Neymar, seu amigo desde as categorias de base da seleção, para a equipe. “Neymar é um dos melhores jogadores do mundo. Quando ele está em campo, é uma ajuda impressionante, porque é um cara corajoso, que sempre encara o adversário e chama o jogo, isso é muito importante para abrir espaços.”

Eleito o melhor jogador da partida contra a Suíça, o jogador de 26 anos evitou responder se sonha em ser eleito o melhor jogador do mundo um dia. “Sempre falei que não gosto muito de falar sobre mim mesmo, não é algo que eu tenho na cabeça, quero sempre me preparar e evoluir e fazer meu melhor nesta competição.

Coutinho, que estreou no Mundial aos 26 anos, admitiu ter sentido certo nervosismo e ressaltou sua alegria ao balançar as redes. “Um momento muito emocionante para quem sempre sonhou em estar aqui, realmente quando você entra em campo numa Copa é um sentimento diferente, toda aquela ansiedade, nervosismo, mas na hora do jogo tudo acaba. O gol foi um momento muito emocionante, por isso que eu extravasei bastante.”

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