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Contra Espanha desfalcada, Brasil tenta continuar na elite

Briga pela permanência no Grupo Mundial começa na tarde desta sexta, em SP

Depois de onze anos afastado do Grupo Mundial da Copa Davis, o Brasil voltou à elite neste ano e mostrou um bom desempenho diante dos Estados Unidos, na primeira fase – mas acabou sendo derrotado por 3 a 2. Agora, a equipe brasileira tentará se beneficiar dos desfalques da Espanha para surpreender e se manter na primeira divisão, no confronto de repescagem, a partir desta sexta-feira. A seleção pentacampeã da Davis não contará com seus dois principais tenistas, Rafael Nadal e David Ferrer, mas continua sendo favorita. O capitão da equipe, Carlos Moyà, levará à quadra de saibro montada no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, os tenistas Roberto Bautista Agut, número 15 do mundo, e Pablo Andújar, 44º do ranking da ATP e semifinalista do Rio Open, em fevereiro.

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Entre os brasileiros, o capitão João Zwetsch tem jogadores com trajetórias mais modestas no circuito: Thomaz Bellucci, 83º colocado do ranking, e Rogério Durta Silva, 201º. O ponto mais forte do time é a dupla formada por Bruno Soares e Marcelo Melo – mas nem mesmo eles terão vida fácil. O time da Espanha tem David Marrero, 11º do mundo em duplas, e Marc López, 13º melhor duplista do mundo e vice-campeão do US Open, no último domingo. Na campanha, ele e Marcel Granollers venceram Soares, que joga com o austríaco Alexander Peya, nas quartas de final, e Melo, que faz par com o croata Ivan Dodig, nas semifinais.

A série começará nesta sexta, às 16 horas (de Brasília), com o duelo de simples entre Rogerinho e Bautista Agut. Na sequência, Bellucci medirá forças com Andújar. No sábado, às 14h30, será a vez de os duplistas entrarem em quadra. Um dia depois, a partir das 14 horas, Rogerinho jogará contra Andújar, e Bellucci enfrentará Bautista Agut. Depois que os espanhóis anunciaram a ausência de Nadal, por lesão, e de Ferrer e Tommy Robredo, ambos por decisão própria, o Brasil viu uma “luz no fim do túnel”, termo usado por Bruno Soares, que admitiu que antes via o confronto como uma “missão impossível”.

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Antes do sorteio dos jogos, realizado na quinta-feira, a Espanha havia confirmado a presença de Andújar, que vinha tendo problemas físicos, enquanto Zwetsch apostou na experiência de Rogerinho, escolhido em detrimento de Guilherme Clezar, nove anos mais novo. Enquanto a Espanha venceu a Davis cinco vezes, todas de 2000 para cá, o Brasil tem como melhores resultados as participações nas semifinais de 1966, 1971, 1992 e 2000. Jogando em território nacional, foram até agora 43 vitórias e 15 derrotas. O ultimo duelo entre as duas equipes aconteceu em 1999 em Lérida. Com Gustavo Kuerten, Fernando Meligeni e Jaime Oncins, os brasileiros fizeram 3 a 2 e impuseram a última derrota espanhola no saibro até hoje.

(Com agência EFE)

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