Segundo especialistas em mercado do futebol, italiano já teria acordo fechado para assumir o país a partir de junho; entenda
Carlo Ancelotti parece estar cada vez mais próximo de ser anunciado como novo técnico da seleção brasileira. De acordo com os jornalistas Cesar Luís Melo e Fabrizio Romano, especializados no mercado do futebol, já um acordo entre o treinador de 65 anos e a CBF.
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Segundo Merlo, Ancelotti “deu sinal verde” e não comandará o Real Madrid no Mundial de Clubes nos Estados Unidos. Romano, por sua vez, diz que a apresentação ocorrerá no começo do mês de junho, restando apenas a formalização do acordo.
🚨Carlo Ancelotti ya le dio el sí a Brasil y no dirigirá el Mundial de Clubes para el Real Madrid.
*️⃣Resta definir la duración del contrato (la CBF quiere hasta junio de 2030) en una próxima reunión entre el entorno del DT y el empresario Diego Fernandes, que negocia por 🇧🇷.… pic.twitter.com/qoh191YzvA— César Luis Merlo (@CLMerlo) April 27, 2025
Recentemente, o próprio treinador afirmou publicamente ainda viver uma lua de mel com o clube espanhol, mas não descartou colocar um ponto final na relação mesmo antes do fim do contrato, em junho de 2026. A derrota para o arquirrival Barcelona na final da Copa do Rei tornou iminente a sua queda.
Desde a demissão de Dorival Júnior, atualmente no Corinthians, o italiano e português Jorge Jesus despontam como os principais alvos da CBF.A entidade que faz a gestão do futebol no país não tem pressa para definir o novo comandante por conta de uma definição na situação de Ancelotti, além do fim do contrato de Jesus.
No entanto, essa não seria a primeira vez que um técnico estrangeiro assumiria o cargo do Brasil. Apesar do domínio absoluto de treinadores brasileiros ao longo das décadas, três nomes vindos de fora já tiveram a oportunidade de dirigir a equipe pentacampeã mundial. Todavia, o último foi há 60 anos – e por apenas um jogo.
🚨🇧🇷 Brazilian Federation expect Carlo Ancelotti to be on the touchline already on the first week of June representing the Seleçao.
It’s always been a key condition for Brazil: sign before the FIFA Club World Cup, not an option to wait until July.
Formal steps to follow now. pic.twitter.com/XTH7wuy4af
— Fabrizio Romano (@FabrizioRomano) April 28, 2025
Desde então, nomes foram especulados mais recentemente, em especial no ciclo após a Copa do Mundo de 2022. PLACAR recordou os três estrangeiros que já foram comandantes da seleção brasileira.
Ramón Platero foi o primeiro estrangeiro na seleção brasileira – Reprodução
Natural da pequena cidade de Canelones, no Uruguai, Platero desembarcou no Brasil em 1919 para trabalhar no futebol de clubes. Construiu carreira em times como Fluminense, Flamengo e Vasco, onde conquistou títulos cariocas.
Em 1925, assumiu a seleção para o Campeonato Sul-Americano (atual Copa América). Foram apenas quatro jogos: duas vitórias sobre o Paraguai, uma derrota para a Argentina e um empate contra os hermanos, que decretou a eliminação.
Joreca brilhou pelo São Paulo antes de treinar o Brasil – Reprodução
Primeiro europeu a comandar a seleção, o português Joreca teve uma trajetória curiosa. Antes de ser técnico, foi jornalista, radialista, árbitro e estudou educação física.
Fez sucesso no São Paulo, conquistando três títulos paulistas (1943, 1945 e 1946). Em 1944, foi chamado para dividir o comando da seleção com Flávio Costa, representando o futebol paulista, enquanto Costa representava o Rio de Janeiro. Juntos, venceram dois amistosos contra o Uruguai, por 6 a 1 e 4 a 0.
Filpo Nuñez esteva à frente da seleção brasileira uma vez – Reprodução
A passagem mais curta de um estrangeiro pelo comando do Brasil aconteceu em 1965. Na inauguração do Mineirão, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) decidiu que o Palmeiras representaria a seleção em um amistoso contra o Uruguai.
Como técnico do clube, o argentino Filpo Nuñez foi o responsável por comandar o time e entrou para a história como treinador da seleção brasileira por um único dia. A experiência foi vitoriosa: 3 a 0.
Filpo Nuñez, o 1º técnico estrangeiro a brilhar (e incomodar) no Palmeiras
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