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Quatro brasileiros que sofreram embaraços olímpicos por doping

A judoca Rafaela Silva justificou o aparecimento de fenoterol em decorrência do contato que teve com um bebê que usou remédio com a substância

– Rafaela Silva (judô)
Durante o Pan de Lima, no ano passado, a judoca foi flagrada com fenoterol, substância presente em remédios broncodilatadores. A campeã olímpica se diz inocente, justificando o aparecimento do composto em decorrência do contato que teve com um bebê que usou a medicação. Foi suspensa por dois anos, mas vai recorrer da decisão na Corte Arbitral do Esporte (CAS) na Suíça. Caso seu recurso não seja atendido, a atual campeã olímpica ficará fora dos Jogos de Tóquio-2020.

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– Etiene Medeiros (natação)
Três meses antes da Rio-2016, a nadadora foi pega em um exame-surpresa com o mesmo fenoterol. Asmática, Etiene conseguiu justificar o uso da substância e foi absolvida. A pernambucana disputou a Olimpíada e seu melhor resultado foi o oitavo lugar na final dos 50 metros nado livre.

– Cesar Cielo (natação)
O paulista quase perdeu a chance de defender o título olímpico dos 50 metros nado livre após ter o diurético furosemida detectado na urina em maio de 2011. O nadador se disse vítima de contaminação e levou o caso ao tribunal na Suíça, saindo de lá apenas com uma advertência. Na Olimpíada de Londres-2012, Cielo ficou com o bronze na final dos 50 metros.

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– Maurren Maggi (atletismo)
Em 2003, a dona do melhor salto em distância do mundo foi flagrada com o anabolizante clostebol. A paulista disse ter usado uma pomada com a substância após uma sessão de depilação. Suspensa por dois anos, Maurren desistiu de recorrer na CAS, segundo ela, pelo custo do processo. A atleta ficou fora dos Jogos de Atenas-2004, e, quatro anos depois, foi ouro na Olimpíada de Pequim.

Publicado em VEJA de 5 de fevereiro de 2020, edição nº 2672

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