A seguradora alemã Allianz desembolsará 300 milhões de reais para colocar seu nome no reformado estádio do Palmeiras por vinte anos e, para firmar sua marca, optou por tirar qualquer nomenclatura relacionada ao antigo nome, o Palestra Itália. Mas a empresa se assustou com a repercussão negativa dos nomes propostos. Na semana seguinte ao anúncio, clientes enviaram e-mails à empresa avisando que romperiam seus vínculos com a Allianz em protesto contra as alternativas oferecidas para batizar a arena, com reinauguração marcada para 2014. Por causa disso, já estudam a possibilidade de mudar de ideia e dar voz à torcida.
Os alemães não gostariam de usar Allianz Palestra, como boa parte da torcida deseja, por temer que o estádio continuasse conhecido apenas como Palestra, reduzindo o impacto que a empresa planejou ter ao assinar a detenção dos naming rights da arena com a WTorre, construtora responsável pelas obras e administração do local por trinta anos.
O problema é que Allianz Parque (preferida entre os dirigentes), Allianz 360 e Allianz Center não agradaram quem já conta com os produtos da empresa. Funcionários da seguradora estudam para saber se os nomes atuais não causarão mais rejeição do que adeptos. Nenhum membro da diretoria do Palmeiras foi publicamente contra aos nomes colocados pela Allianz, mas os alemães ouviram de dirigentes que a consequência por tirar Palestra seria mais negativa do que positiva. No clube, preveem que a empresa perderá dinheiro se cometer o que é considerado um erro.