Maracanã: governo aceitará pagamento anual ainda menor
Esporte
Maracanã: governo aceitará pagamento anual ainda menor
Vencedor da concessão gastará apenas 4,5 milhões de reais por ano. Ao final do acordo, terá pago 153 mi, menos que receita estimada para apenas um ano
Publicado por: Da Redação em 26/02/2013 às 10:24 - Atualizado em 07/10/2021 às 19:21
Veja.com
1/94 Maracanã (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
2/94 Maracanã (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
3/94 Maracanã (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
4/94 O Maracanã na quarta-feira, a apenas quatro dias da inauguração, no amistoso entre Brasil x Inglaterra (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA/VEJA)
5/94 O Maracanã na quarta-feira, a apenas quatro dias da inauguração, no amistoso entre Brasil x Inglaterra (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA/VEJA)
6/94 O Maracanã na quarta-feira, a apenas quatro dias da inauguração, no amistoso entre Brasil x Inglaterra (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA/VEJA)
7/94 O Maracanã na quarta-feira, a apenas quatro dias da inauguração, no amistoso entre Brasil x Inglaterra (Celso Pupo/Fotoarena/VEJA/VEJA)
8/94 A nova iluminação decorativa do Maracanã (Érica Ramalho/Divulgação/Governo do Estado do Rio de Janeiro/VEJA/VEJA)
9/94 Valcke e Ronaldo no Maracanã, a um mês da abertura da Copa das Confederações (Marcelo Sayão/EFE/VEJA/VEJA)
10/94 Vista aérea da estátua do Cristo Redentor no topo do Corcovado e do Maracanã, estádio no Rio de Janeiro, Brasil (Vanderlei Almeida/AFP/VEJA/VEJA)
11/94 Rompimento de tubulação abre cratera bem em frente ao Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Custodio Coimbra/Agência O Globo/VEJA/VEJA)
12/94 Rompimento de tubulação abre cratera bem em frente ao Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (Custodio Coimbra/Agência O Globo/VEJA/VEJA)
13/94 O primeiro evento-teste do novo Maracanã, uma pelada entre os amigos de Ronaldo e Bebeto (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
14/94 O primeiro evento-teste do novo Maracanã, uma pelada entre os amigos de Ronaldo e Bebeto (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
15/94 Obras ainda incompletas no primeiro evento-teste do novo Maracanã, uma pelada entre os amigos de Ronaldo e Bebeto (Ivan Pacheco/VEJA/VEJA)
16/94 Imagem aérea do Maracanã (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
17/94 Vista aérea do Estádio do Maracanã (Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA)
18/94 Vista aérea do Estádio do Maracanã (Christophe Simon/AFP/VEJA/VEJA)
19/94 Cobertura do novo Maracanã foi totalmente instalada. O estádio, que terá capacidade para aproximadamente 79 mil pessoas, todas sentadas, receberá o primeiro evento-teste no dia 27 (Carlos Eduardo Cardoso/Agência O Dia/VEJA/VEJA)
20/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
21/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
22/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
23/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
24/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
25/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
26/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
27/94 Com 95% de obras concluídas, o Maracanã já mostra a forma de uma arena de futebol (Divulgação/VEJA/VEJA)
28/94 O estádio Maracanã chegou a 92% das obras de reforma e adequação para sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, conforme informações divulgadas pelo governo do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22) (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
29/94 O estádio Maracanã chegou a 92% das obras de reforma e adequação para sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, conforme informações divulgadas pelo governo do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22) (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
30/94 O estádio Maracanã chegou a 92% das obras de reforma e adequação para sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, conforme informações divulgadas pelo governo do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22) (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
31/94 O estádio Maracanã chegou a 92% das obras de reforma e adequação para sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, conforme informações divulgadas pelo governo do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (22) (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
32/94 Maracanã: estádio terá quatro telões (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
33/94 Maracanã: estádio terá quatro telões (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
34/94 Maracanã: lona de fibra de vidro e teflon cobrem estrutura metálica do estádio (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
35/94 Maracanã: lona de fibra de vidro e teflon cobrem estrutura metálica do estádio (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
36/94 Maracanã: novo gramado está pronto (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
37/94 Maracanã: novo gramado está pronto (Érica Ramalho/Divulgação/VEJA/VEJA)
38/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
39/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
40/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
41/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
42/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
43/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
44/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
45/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
46/94 Implantação do novo gramado do Maracanã (Érica Ramalho/VEJA/VEJA)
47/94 Instalação da cobertura durante reformas no Maracanã, em 22/02/2013 (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
48/94 Garis trabalham na limpeza dos estragos causados no entorno do Estádio do Maracanã, após o forte temporal que atingiu o Rio de Janeiro (Celso Pupo/Fotoarena/Folhapress/VEJA/VEJA)
49/94 Visão aérea das novas cadeiras do estádio do Maracanã, em 22/02/2013 (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
50/94 Instalação da cobertura durante reformas no Maracanã, em 22/02/2013 (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
51/94 Instalação da cobertura durante reformas no Maracanã, em 22/02/2013 (Ricardo Moraes/Reuters/VEJA/VEJA)
52/94 Início da instalação da cobertura do Maracanã (Oscar Cabral/VEJA/VEJA)
53/94 O início da instalação da cobertura do Maracanã para a Copa das Confederações de 2013 e o Mundial de 2014 (Antonio Scorza/AFP/VEJA/VEJA)
54/94 O início da instalação da cobertura do Maracanã para a Copa das Confederações de 2013 e o Mundial de 2014 (Antonio Scorza/AFP/VEJA/VEJA)
55/94 As obras do Maracanã em dezembro de 2012 (Ministério do Esporte/Divulgação/VEJA/VEJA)
56/94 A estátua de Bellini, no Maracanã – 23/01/2013 (Oscar Cabral/VEJA/VEJA)
57/94 Estrutura do novo teto do Maracanã, tirada no dia 23 de janeiro de 2013 (VEJA.com/VEJA/VEJA)
58/94 Reprodução noturna mostra como deve ficar a iluminação do Maracanã (Divulgação/VEJA/VEJA)
59/94 Obras na entrada do Maracanã – 23/01/2013 (VEJA/VEJA/VEJA)
84/94 Maracanã: cor das cadeiras vão do amarelo ao branco, passando por tons de azul (Divulgação/VEJA/VEJA)
85/94 Maracanã: nova arquibancada começa a tomar forma (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
86/94 Maracanã: reforma aproximará torcedores do campo (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
87/94 Maracanã: 5.500 homens trabalham na obra atualmente (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
88/94 Maracanã: guindastes se movimentam no espaço do gramado (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
89/94 Maracanã: base dos camarotes começa a ficar pronta (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
90/94 Maracanã: operários trabalham em dois turnos, das 7h às 17h e das 17h às 7h (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
91/94 Maracanã: à frente, os banheiros em fase de finalização; ao fundo, um teste descartado (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
92/94 Maracanã: novo estádio terá 203.462,60 metros quadrados de área construída (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
93/94 Maracanã: quatro novas rampas de acesso têm oito metros de largura (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
94/94 Maracanã: externamente, estádio será pintado de cinza (Lucas Landau/VEJA/VEJA)
Na comparação com a proposta inicial apresentada em outubro, o governo aumentou o valor dos investimentos obrigatórios que terão de ser feitos por quem quiser assumir o estádio. Esse aumento, no entanto, é aliviado pela redução do valor mínimo da outorga
No ano passado, o governo do Rio de Janeiro foi alvo de críticas pelos termos da proposta de concessão do Estádio do Maracanã à iniciativa privada. Um esboço do texto foi apresentado em outubro, quando o Rio promoveu uma audiência pública para discutir o negócio. Grupos contrários à privatização transformaram a sessão num grande tumulto, impedindo que os detalhes do plano fossem de fato debatidos. Na noite de segunda-feira, o governo enfim lançou o edital de forma oficial. Se os termos apresentados inicialmente já tinham provocado dúvidas a respeito da concessão, a proposta oficial deve despertar um incômodo ainda maior, já que os ajustes feitos no texto não melhoram as condições do negócio para o Rio. Pelo contrário: apesar de arcar com um investimento inicial maior do que o estimado inicialmente, o vencedor da disputa poderá gastar menos com a outorga anual exigida pelo governo – que, no fim das contas, não chegará nem perto de recuperar o investimento já aplicado na renovação do Maracanã.
Se antes o governo falava numa cobrança anual de 7 milhões de reais, agora o valor mínimo cobrado da empresa vencedora do processo será de 4,5 milhões de reais. A concessão tem 35 anos de duração, com um ano de isenção de outorga. Quem vencer a disputa, portanto, poderá gastar 4,5 milhões por ano durante 34 anos, um total de 153 milhões de reais. Esse valor é quase idêntico à receita estimada do estádio em apenas um ano: 154 milhões de reais, conforme estudo feito pelo próprio governo. Com a modernização, o Maracanã tem tudo para receber não apenas partidas de futebol, mas também grandes shows e eventos, abrindo a perspectiva de uma exploração muito rentável do espaço. Na comparação com a proposta inicial apresentada em outubro, o governo aumentou o valor dos investimentos obrigatórios que terão de ser feitos por quem quiser assumir o estádio. Esse aumento, no entanto, é aliviado pela redução do valor mínimo da outorga. Ou seja: quem ganhar a concessão gastará mais nas primeiras obras, mas terá uma despesa menor nos anos seguintes.
A estimativa inicial sobre os investimentos obrigatórios – que deverão bancar as obras necessárias para melhorar o entorno do estádio, incluindo a demolição de instalações de atletismo e natação, e a construção de novos centros de treinamento em um local próximo – era de 469 milhões de reais em outubro do ano passado. Agora, quem assumir o Maracanã terá de gastar 594 milhões de reais. O aumento é de 125 milhões de reais – mas, na prática, pode ser bem menor para a empresa vencedora. Antes, calculava-se em 238 milhões de reais o valor gasto nos pagamentos anuais ao governo. No total, o compromisso do concessionário seria de 707 milhões de reais em 35 anos. Agora, com 153 milhões em outorgas anuais e 594 milhões em investimentos obrigatórios, o acordo pode custar 747 milhões, apenas 40 milhões a mais do que se previa. O valor é pequeno se comparado ao que o governo já gastou com o estádio – em duas reformas recentes mais a atual modernização para a Copa, o investimento bate em 1,27 bilhão de reais.