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Íntimo de Londres, Zanetti aposta em proteção de avó e psicologia

Um dos cotados ao pódio nas Olimpíadas de Londres, Arthur Zanetti é íntimo da capital inglesa. Quarto colocado no Mundial-2009, um de seus primeiros resultados expressivos, e ganhador do evento teste para os Jogos realizado em janeiro, o ginasta brasileiro aposta em um amuleto entregue pela avó e na preparação psicológica para triunfar nas argolas. […]

Um dos cotados ao pódio nas Olimpíadas de Londres, Arthur Zanetti é íntimo da capital inglesa. Quarto colocado no Mundial-2009, um de seus primeiros resultados expressivos, e ganhador do evento teste para os Jogos realizado em janeiro, o ginasta brasileiro aposta em um amuleto entregue pela avó e na preparação psicológica para triunfar nas argolas.

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‘Tenho uma corrente que uso há mais de 12 anos e ganhei da minha avó’, contou o ginasta na tarde deste domingo, exibindo a diminuta medalha de Nossa Senhora. ‘Ando sempre com ela, porque proteção de avó é de grande importância. É meio pequenininha, mas importante’, explicou.

Credenciado pelo status de atual vice-campeão mundial e com a preparação física afinada, o atleta brasileiro acredita que a parte mental pode fazer a diferença na briga pelo pódio olímpico e trabalha há oito anos ao lado de uma psicóloga.

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‘É de grande importância ter uma psicóloga, porque, como você já treinou o ano todo, o corpo e o físico estão preparados. Na hora, é o psicológico que pega. Algumas vezes, quem tem o lado psicológico fraco acaba errando e a gente trabalha isso de forma intensiva’, declarou.

Em Londres, o brasileiro terá a concorrência do chinês Yibing Chen, medalha de ouro em Pequim 2008 e bicampeão mundial nas argolas. Na disputa com o competidor asiático, os resultados alcançados anteriormente na capital inglesa servem como motivação.

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‘Estou bem situado em Londres, porque um dos melhores resultados que já tive foi aqui. Já estou bem localizado no ginásio também, tenho o mapa do ginásio na cabeça. É uma cidade que eu gosto e espero ter bons resultados’, declarou o brasileiro de 22 anos.

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Em Londres, Zanetti disputará uma edição dos Jogos pela primeira vez na carreira. Mais do que garantir que não houve qualquer tipo de deslumbramento ao chegar à Vila Olímpica, ele procura encarar o evento com frieza, chegando a compará-lo ao Pan-americano e até mesmo à Universíade.

‘Tem atleta que fica pensando muito que é Olimpíada e acaba tendo uma pressão a mais. Eu estou encarando como se fosse uma outra etapa de Copa do Mundo, que já competi várias vezes. Estou tentando colocar o mesmo clima para que não ocorra nada de diferente. Já participei da Universíade e do Pan, e a Vila é meio parecida’, disse.

Zanetti costuma postar frases célebres em uma rede social e gosta de ler. Fã de livros escritos por treinadores e ex-esportistas, o ginasta citou ‘Transformando Suor em Ouro’, obra do técnico Bernardinho, como referência – ele deseja encontrar os atletas do vôlei masculino na Vila Olímpica.

‘Li recentemente esse livro e é excelente. Acaba ajudando e muito’, afirmou o atleta, cauteloso. ‘Estou aqui para fazer a minha parte e não fico pensando em passar para a final. Se vier uma medalha, vai ser consequência e vou ficar muito feliz. Quero dar o máximo e sair satisfeito’, afirmou.

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