O Mirassol está confirmado na fase de grupos da Copa Libertadores de 2026. No entanto, com a classificação inédita, para estrear na competição o Leão Caipira vai precisar se adequar às exigências básicas da Conmebol – dentre elas, aeroporto e até time de futebol feminino.

Capacidade do Maião

O Maião, com capacidade para cerca de 15 mil torcedores, já cumpre as normas para Pré-Libertadores e fase de grupos — que exigem 7,5 mil e 10 mil lugares.

O desafio aparece apenas em caso de classificação ao mata-mata, quando a Conmebol exige estádios para 20 mil (oitavas e quartas) e 30 mil torcedores (semifinal). Nesse cenário, o Mirassol precisará atuar em outro estádio.

Antes do Brasileirão, o clube investiu R$ 8 milhões na modernização do Maião, incluindo nova fachada, iluminação e proteção de vidro. A prioridade, porém, é seguir atuando em casa pelo forte apoio da torcida.

Time feminino

A Conmebol exige que clubes participantes mantenham equipes femininas ativas. Para cumprir a regra, o Mirassol decidiu criar um time do zero para 2026 e avalia parcerias com clubes regionais, como o Realidade Jovem, de São José do Rio Preto.

A norma exige ao menos um time principal e uma categoria juvenil disputando competições oficiais.

Aeroporto internacional

A exigência mais complexa — ter um aeroporto internacional em até 150 km do estádio — também está encaminhada. O Aeroporto Eribelto Manoel Reino, a 15 km de Mirassol, iniciou o processo de internacionalização justamente para atender às demandas da Libertadores.

A concessionária afirma que não serão necessárias obras estruturais, apenas ajustes operacionais. A liberação será temporária, válida exclusivamente para voos fretados da competição.