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Entrevista

‘A Máfia do Apito foi uma p… história’, diz produtor do documentário

Escândalo de manipulação de resultados que acometeu no futebol brasileiro foi parar no streaming 20 anos depois das denúncias

Publicado por: André Avelar em 22/09/2025 às 07:00 - Atualizado em 22/09/2025 às 08:50
‘A Máfia do Apito foi uma p… história’, diz produtor do documentário

O escândalo de “A Máfia do Apito” está entre os grandes acontecimentos do futebol brasileiro. Não exatamente no rol dos cinco títulos mundiais da nossa seleção ou tantos outros momentos edificantes. O ponto contato pelo produtor Bruno Maia no documentário disponível no Globoplay é o quão intrigante pode ser uma história que envolve manipulação de resultados acontecida há exatos 20 anos.

O escândalo foi inicialmente contado pelos jornalistas André Rizek e Thaís Oyama, na Veja, em 23 de setembro de 2005, com a capa “A Máfia do Apito”, mesmo nome do documentário que está no Globoplay e foi produzido pela Feel The Match, em parceria com o SporTV. Dois meses depois daquela denúncia, Rizek ainda escreveu para a PLACAR um dossiê “A Lama que vem por aí”.

PLACAR de novembro de 2005 detalhou a Máfia do Apito

PLACAR de novembro de 2005 detalhou a Máfia do Apito

Com o brilho nos olhos de quem vê no ar um trabalho de três anos, que envolveu dez horas de gravação com o ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho, peça-chave de um esquema mambembe que também contava com o juiz Paulo José Danelon, Maia celebra o trabalho final. Os elementos do gênero true crime (crime verdadeiro, em uma tradução literal) e ainda revelações sobe um caso de duas décadas faz com que o filme fuja de uma releitura daquelas reportagens.

“O mais legal era mostrar para as pessoas que A Máfia do Apito foi uma puta história. E, quando você mergulha naquele nessa história, vê que se esse roteiro fosse escrito para ficção, pareceria mentiroso em vários momentos”, disse Maia, que se valeu de imagem de jogo de cartas, mosca em cima da carne, palhaços e por aí vai para construir essa aflição que causa a série ainda que o final seja conhecido.

Ao todo, 11 jogos do Brasileirão de 2005, esses em que árbitros ou assistentes estavam envolvidos, foram anulados e remarcados. As partidas do Paulistão e da Libertadores, que também sofreram com o esquema, não sofreram alterações.

“Os vilões são pessoas comum, que fazem uns crimes que estão envolvidos na naturalidade do dia a dia, que as pessoas estão acostumadas a eles. Eles não são os maiores traficantes, os grandes criminosos, mas o negócio chega em um lugar que eles já estão enrolados”, completa.

Reportagem sobre a Máfia do Apito destalhou participação de Edilson Pereira de Carvalho

Reportagem sobre a Máfia do Apito destalhou participação de Edilson Pereira de Carvalho

Muitos dos personagens da vida real, entre eles o apostador Nagib Fayad, o Gibão, vão ganhando e perdendo dinheiro — provavelmente mais perdendo, segundo conta o peculiar empresário — e não dando conta que estão sendo monitorados por jornalistas, posteriormente pelo Ministério Público e a Polícia Federal. Edílson e Gibão ficaram cinco dias presos.

Ainda de acordo com o produtor e diretor, os envolvidos vão embarcando na “sensação visceral de roubar só mais um pouco” algo que os amigos e pessoas próximas ouvidas talvez nem desconfiassem apesar de conhecer as características de cada um.

“O nome A Máfia do Apito é uma hipérbole, um exagero cometido pelo autor do nome. O próprio André Rizel fala em uma máfia de trapalhões, de ladrões de galinha. Foi um nome que certamente ajudou a dar um ‘glamour’, com muitas aspas, para que tivesse até uma série depois”, concluiu.

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A Máfia do Apito

Direção: Bruno Maia

Roteiro: Victor Fiuza

Lançamento: 2025

Uma temporada

Três episódios

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