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Champions League

Há 15 anos, título europeu da Inter de Milão consagrou Mourinho, o Especial

Em 22 de maio de 2010, Nerazzurri bateram o Bayern de Munique e ergueram a terceira Champions League com protagonismo do técnico "marrento, prepotente, ambicioso, carismático, talentoso... E um pouco mais que tudo isso"

Publicado por: Redação em 22/05/2025 às 10:44 - Atualizado em 30/05/2025 às 10:57
Há 15 anos, título europeu da Inter de Milão consagrou Mourinho, o Especial
José Mourinho ergue a taça da Champions League de 2010 pela Inter de Milão - EFE/Chema Moya

A Inter de Milão vive a expectativa pela grande decisão da Champions League de 2025, em 31 de maio, em Munique, diante do Paris Saint-Germain, e pode se inspirar num fato ocorrido há exatos 15 anos, em 22 de maio de 2010, e em seu protagonista: José Mourinho, o Special One.

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O controverso treinador português guiou a equipe nerazzurra ao tricameponato europeu, ao bater o Bayern de Munique na decisão, por 2 a 0, com gols de Diego Milito, no Santiago Bernabéu, em Madri. Antes, na semifinal, Mourinho “estacionou o ônibus” e conseguiu superar o ataque do Barcelona de Lionel Messi e Pep Guardiola. De quebra, cravou a Tríplice Coroa ao vencer também a Série A e a Copa da Itália. Um período mágico que o eternizou como lenda em Milão.

Inter de Milão de 2010, na edição dos campeões de PLACAR daquele ano

Inter de Milão de 2010, na edição dos campeões de PLACAR daquele ano

Naquela época, o atual técnico do Fenerbahce vivia o auge de sua carreira. Ele já havia conquistado a Liga dos Campeões pelo Porto em 2004 e dominado a Premier League pelo Chelsea, mas foi o bicampeonato europeu pela Inter que consagrou sua faceta mais ganhadora… e marrenta.

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O blog #TBT PLACAR, que todas as quintas-feiras recupera um tesouro de nossos 55 anos de acervo, reproduz abaixo dois textos sobre aquele período. No primeiro, de junho de 2010, o jornalista André Plihal narra suas percepções sobre o Special One na seção Personagem do Mês.

Em outra reportagem, de janeiro de 2011, PLACAR elencou os fatores que faziam de Mourinho o melhor técnico daquele período, mesmo diante da forte concorrência de Pep Guardiola, com quem já iniciava enorme rivalidade na Espanha por Real Madrid e Barcelona.

José, o Especial

Mourinho é marrento, prepotente, ambicioso, carismático, talentoso… E um pouco mais que tudo isso

Por: André Plihal*

Mourinho e Materazzi celebram o tri - Getty Images

Mourinho e Materazzi celebram o tri – Getty Images

Véspera da final da Champions League. Madri, Espanha. Por volta de 6 e meia da tarde… A sala de entrevistas está abarrotada porque o entrevistado da vez é José Mourinho. Os jornalistas que não conseguiram um passe para a coletiva do técnico da Internazionale de Milão estão na sala de imprensa, ao lado. Igualmente lotada, num silêncio raro, atentos a cada palavra dita pelo “Special One”. Sinceramente, acho o “tom” das respostas de Mourinho mais cativante que o conteúdo. Está na cara que é um tipo.

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Um tipo que dobrou a Europa, e que possivelmente te dobraria também num papo de bar. Mourinho não é o que aparenta. Fora da zona de combate, ele fica menor (fisicamente, inclusive). É menos posudo, conversa de igual para igual. Companhia perfeita quando o assunto é futebol. Ele respira futebol. De férias no litoral baiano, é capaz de deixar a família sozinha na praia para ver um joguinho na TV a cabo do hotel.

Pode ser da série B do Campeonato Brasileiro. Foi o que fez quando visitou recentemente o Brasil.

José Mourinho tem uma cicatriz no rosto, que você só percebe olhando de perto. Não adianta procurá-la em fotografias. Não sei como, mas ele a esconde bem. Camuflar a personalidade, ou inventar uma, talvez seja mais difícil. Não para quem é estrategista por natureza. Caso de José Mourinho, um homem que nasceu para confundir.

No gramado do Santiago Bernabéu, durante a comemoração de seu segundo título europeu, o português abraçou fortemente o goleiro Júlio César. Havia sinceridade mútua no gesto, embora nunca tenha notado grande admiração de Júlio pelo treinador. Para que se tenha uma ideia, os mais íntimos do “Cesinha” falam que Dunga tem mais moral que Mourinho junto ao goleiro. Maicon mesmo. Cotado para acompanhar Mourinho no Real Madrid, disse publicamente que o melhor técnico com quem trabalhou é Vanderlei Luxemburgo. Será que o coach da Inter não é tudo isso, afinal?

Então… Como ele consegue convencer o Eto’o a jogar como lateral, marcando o adversário? Como leva o doido do Materazzi às lágrimas, fazendo-o pedir pelo amor de Deus para ele continuar na Itália. A cena rodou o mundo pela internet. Detalhe: Materazzi, o cara que marcou um gol na última final de Copa, o cara que tirou Zidane do sério no mesmo jogo, foi reserva o tempo todo com Mourinho no comando nesta temporada.

Tinha tudo para estrilar. Mas não estrilou. Pelo contrário. Ficou ao lado do chefe.

Fim da noite de 22 de maio, dia da final da Champions. Na saída do estádio, os interistas não param de cantar o nome de Mourinho. Todos já sabem que serão abandonados. O “Special One”, depois de conquistar a Tríplice Coroa pelo clube italiano, quer entrar para a história agora como o homem que deu jeito no Real Madrid.

Marqueteiro. Retranqueiro. Tudo isso junto. Não importa!

José Mourinho deixou saudades no Porto, no Chelsea e, agora, na Inter. Talvez o motivo seja este: assim como nós, jornalistas, os jogadores param sempre para ouvi-lo.

*Repórter dos canais ESPN

José Mourinho em texto de janeiro de 2011 - PLACAR

José Mourinho em texto de janeiro de 2011 – PLACAR

O melhor técnico do mundo

Esqueça os 5 x 0 do Barcelona: o melhor treinador do mundo em 2010 foi José Mourinho, do Real Madrid. Saiba como o português justifica a cada dia a alcunha de “Special One”

Fabián Torres Naufal, de Madrid

Muitos encontros entre gigantes do futebol mundial já terminaram em inesperadas goleadas. O clássico entre Barcelona e Real Madrid, disputado no fim de novembro, foi um caso à parte. O placar de 5 x 0 a favor dos culés foi o espelho de uma rara superioridade futebolística num confronto desse porte. O Real Madrid foi massacrado pelo rival, num ano em que os jogadores do time catalão encantaram o mundo – seja pelo clube, seja pela seleção espanhola, na África do Sul.

Por tudo isso, seria razoável imaginar que o melhor treinador do mundo em 2010 fosse Pep Guardiola, o jovem treinador que assumiu um Barcelona em crise e o transformou numa máquina de dar espetáculo, um time de encher os olhos. Por maiores que sejam seus méritos, 2010 não foi o ano de Guardiola. O melhor treinador do planeta foi, ironicamente, o homem humilhado por ele no Camp Nou: José Mourinho.

Em uma enquete entre dez dos principais jornalistas esportivos brasileiros, Mourinho foi eleito o melhor treinador de 2010. Além de ter sido escolhido por sete deles, foi o único mencionado por todos como um dos três melhores do planeta. Guardiola recebeu dois votos com o treinador do ano, e o técnico campeão do mundo com a Espanha, Vicente del Bosque, um voto (veja o resultado completo na pág. 33).

Após conquistar o título italiano, a Copa da Itália e a Liga dos Campeões com a Internazionale, José Mourinho chegou a um dos postos mais cobiçados do mundo, o de treinador do Real Madrid. E não há dúvida de que sua chegada não foi apenas uma bênção para o clube. À Liga Espanhola faltava há muito tempo um protagonista do calibre do técnico português.

Mourinho é especialista em sair do monótono roteiro em que estão mergulhados todos os personagens que dia após dia passam pelos microfones dos jornalistas. Mas Mourinho não vende imagem; vende realidades. Exemplos há aos montes. Talvez Pedro León, recém-chegado do Getafe, tenha sido o primeiro jogador a notar a dureza da mão do português. Após uma partida contra o Levante, o atacante teria dito a seus companheiros que na partida seguinte, contra o Auxerre, pela Champions League, ele seguiria como titular – porque o treinador o havia parabenizado.

Nada mais distante da realidade. Não apenas não foi titular como deixou de ser relacionado. Mourinho o colocou para treinar com os suplentes e, não contente com o castigo, o técnico ainda o atacou perante os jornalistas. “Quem Pedro León pensa que é? Parece que estamos falando de Zidane ou Maradona. Há dois meses, Pedro León jogava no Getafe. Que não se engane”, disse o português.

Karim Benzema é outro que está sempre sob a mira de Mourinho. Cansado de ver o jogador francês chegar tarde aos treinamentos e não se esforçar, o treinador isolou-o do resto dos jogadores e disse-lhe em alto e bom som, para que todos escutassem: “O que você está pensando, que ainda joga na França?” Ele também usava mensagens de duplo sentido quando o atacante não reagia e se conformava em ser suplente de

Higuaín: “Karim é inteligente e espero que entenda o que tem que fazer para jogar mais. Do banco se vê muito bem a partida, os movimentos defensivos do rival, as mudanças, a agressividade… É um lugar perfeito”.

A chegada de Mourinho não apenas reforçou o espírito esportivo da equipe. O clube conseguiu que sua imagem voltasse a ser valorizada depois da nefasta fase das passagens de Juande Ramos e Manuel Pellegrini.

A simples presença de Mourinho no clube desencadeou uma pequena revolução. O luso tratou de entrar plenamente em todas as facetas da instituição merengue, como se houvesse nascido nas mesmas entranhas do bairro de Chamartín.

Mourinho e Cristiano Ronaldo na edição de 2011 Getty Images

Mourinho e Cristiano Ronaldo na edição de 2011 Getty Images

Desde sua chegada, Mourinho firmou suas bases e não quer que nada, absolutamente nada, fique ao sabor do acaso. Sua doutrina tem dois pontos principais: organização e disciplina. O primeiro fato a chamar atenção em sua primeira visita a Valdebebas, o centro de treinamento do Real Madrid, foi que ele se reuniu com os empregados de todos os departamentos internos do clube. Um a um, todos foram entrevistados pelo próprio treinador. Nem os encarregados da segurança escaparam de uma conversa cara a cara com ele.

Uma das obsessões de Mourinho é a disciplina, que para ele é uma lei primordial. Quem chega um minuto mais tarde a um treinamento ou ao ônibus não treina nem viaja. Além disso, impôs que, durante as refeições em grupo ou as viagens nos ônibus, os telefones celulares devem ser desligados. Controla tudo o que seus jogadores comem – todos eles estão obrigados a tomar o café da manhã, antes dos treinos, e almoçar, antes de voltar a suas casas, em Valdebebas.

O que mais tem obcecado Mourinho desde que chegou ao Real Madrid parecem ser as concentrações e refeições, totalmente inegociáveis. No início, os jogadores pensaram que poderiam fazer com o português o mesmo que faziam com Pellegrini: ganharam uma aposta do chileno e não precisavam mais se concentrar quando jogavam em casa, no Santiago Bernabéu. Começar a ceder nesse ponto foi o princípio do fim da trajetória do chileno no vestiário merengue.

Com Mourinho, o porta-voz do grupo de jogadores foi o capitão da equipe, Iker Casillas. Primeiro, o goleiro da seleção espanhola fez chegar ao técnico um pedido do elenco para atrasar em uma hora os treinos pela manhã – das 10h para as 11h -, para que os companheiros que tivessem filhos em idade de ir ao colégio pudessem acompanhá-los à escola. Mas o técnico foi taxativo e disse que apenas uma minoria deles – quatro – teriam esse inconveniente, e que não via lógica na mudança. Os treinos seguem começando às 10h.

Mas os jogadores costumam reconhecer em off que a chegada de Mourinho também os beneficiou em muitos aspectos, apesar do rigor físico que o técnico costuma exigir em cada treino. O ponto principal é que o português assume toda a carga em relação à imprensa. Ele gera expectativa na mídia graças a sua polêmica maneira de agir e atrai para si os holofotes – dessa maneira, libera seus jogadores de toda pressão externa. Neste aspecto, também, o treinador é o número um no mundo. Os jogadores agradecem. “É o melhor treinador que tive em toda a minha vida” costuma ser a frase mais dita por seus comandados, titulares ou reservas.

Mourinho gosta tanto de controlar todos os detalhes que chega a recomendar aos jogadores o que dizer quando fazem uma partida ruim. A primeira vez que isso aconteceu foi na partida contra a Real Sociedad, logo nas primeiras rodadas do Espanhol. O Real Madrid ganhou a partida por 2 x 1, mas jogou muito mal e por pouco não foi superado pela equipe basca, que merecia melhor sorte. Mal terminou a partida, Mourinho disse ao elenco: “Ganhamos, mas jogamos mal. Se a imprensa perguntar da partida, falem de cansaço”. Dito e feito. Saíram Sergio Ramos e Ricardo Carvalho à sala de imprensa e ambos seguiram o script combinado.

“O calendário está sendo muito exigente e o desgaste físico é evidente”, disse o espanhol. “Notou-se o cansaço da partida da Champions contra o Ajax”, emendou o zagueiro português.
Mourinho trouxe à Espanha toda sua bagagem vencedora. Além dos conhecimentos como treinador, seus dotes em psicologia são de grande valia. Em todos os clubes por que passou, o técnico conseguiu explorar 110% da capacidade física e técnica de seus jogadores e fazê-los exprimir suas virtudes ganhadoras. Esse é um dos motivos pelos quais a Inter tem sofrido. Depois de uma temporada de êxitos, seu ex-clube está pagando as faturas com as lesões dos jogadores.

Mas José Mário dos Santos Mourinho Félix não se resume a um espetáculo para a imprensa, a um benefício para a Liga Espanhola ou a um mandachuva para os jogadores. A instituição é uma das grandes beneficiadas com sua presença no banco. Mourinho representa exatamente todo o decálogo que Florentino Pérez quer implantar no clube. Recentemente, o presidente apresentou aos sócios os dez valores que devem reger o Real Madrid dentro e fora dos gramados. Segundo Pérez, esses valores têm que servir para que o Real seja visto como um modelo no mundo inteiro. Com a chegada de Mourinho, o presidente apresentou as premissas do “manual de estilo” do clube: ética, rigor, estabilidade, honestidade, entrega, talento, orgulho, sacrifício, solidariedade e perfeição.

Todos os diretores, como o próprio Pérez e Jorge Valdano, seu braço direito, acreditam que o Real Madrid não teria a mesma projeção sem Mourinho. E sabem que o clube precisa mesmo é voltar a levantar a taça mais cobiçada da Europa – e que não existe ninguém mais indicado que o melhor treinador do mundo para fazê-lo.

Especialidade: levantar taças

Em dez anos de carreira como técnico, Mourinho mantém a média de quase dois títulos por temporada

BENFICA – 2000
Após trabalhar três anos como auxiliar técnico de Louis van Gaal, no Barcelona, recebe a oportunidade de comandar o Benfica (foto ao lado, da apresentação), mas fica no cargo por apenas nove jogos.

UNIÃO DE LEIRIA – 2000 a 2002
Meses depois de sair do Benfica, assume o Leiria e conduz o time ao 5º lugar no Campeonato Português.

PORTO – 2002 a 2004
Ajuda o clube a ganhar novamente a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes, após 17 anos. Foram duas tríplices coroas em dois anos, incluindo o bicampeonato português, Copa da Uefa, Taça de Portugal e Supertaça portuguesa.
6 títulos

CHELSEA – 2004 a 2007
Logo na chegada à Inglaterra, autointitula-se “O Especial” e, em pouco tempo, honra a alcunha. Fatura um inédito bicampeonato inglês para o clube londrino, sendo que, na primeira conquista, já havia quebrado um jejum de 50 anos. Torna-se também um dos técnicos mais bem pagos do mundo e acumula fortuna superior a 30 milhões de euros.
6 títulos

INTER DE MILÃO – 2008 a 2010
Demitido do Chelsea, apresenta-se à equipe de Milão prometendo títulos, como sempre. Além de manter a hegemonia interista no Campeonato Italiano, arrebata, de quebra, mais uma tríplice coroa na carreira, somando Liga dos Campeões e Copa da Itália.
5 títulos

REAL MADRID – 2010
Alcança uma de suas principais ambições profissionais ao chegar ao Santiago Bernabéu. No primeiro semestre no clube, briga pela ponta do Espanhol e avança com facilidade na Liga dos Campeões. Apesar de sofrer a goleada (5 x 0) diante do Barcelona, no primeiro clássico, segue com moral entre os galácticos.

Um técnico especial

Duncan Castles, de Londres

A afirmação de que José Mourinho é o melhor técnico do mundo é tão amplamente aceita na Inglaterra que as estatísticas nem costumam ser usadas como evidência. De qualquer forma, vale a pena uma breve recapitulação.

Quando a Inter ganhou o Campeonato Italiano em 2010, Mourinho obteve seu sexto título nacional. Com isso, sustenta o incomparável histórico de ter conquistado todas as Ligas que disputou – até mesmo na temporada 2006-07, quando teve de engolir um desacreditado Andrei Shevchenko por parte de Roman Abramovich, que ainda se recusava a contratar um reforço para a zaga dos Blues.

Ao longo de sete temporadas e meia, desde seu primeiro título português com o Porto, em 2003, as equipes comandadas por Mourinho não sabem o que é perder um jogo de campeonato nacional em casa. Ao derrotar o Bayern Munique, em maio, ele se tornou, aos 47 anos, o mais jovem treinador a estampar duas Ligas dos Campeões no currículo.

Assim que assumiu o comando do Real Madrid, com salário superior a 10 milhões de euros anuais – o mais alto entre todos os técnicos do mundo -, Mourinho declarou que pretende se tornar o primeiro treinador a vencer a Liga dos Campeões com três clubes diferentes. E o primeiro a ganhar todos os três principais campeonatos nacionais da Europa. Surpresa será se ele não conseguir tudo isso.

A preparação de Mourinho para os jogos é incrivelmente precisa, técnica e fisicamente. Antes dos jogos, gasta horas analisando adversários e elaborando estratégias para surpreendê-los. Depois, repassa o “plano de voo” aos jogadores, de maneira bem didática. Já durante as partidas, Mourinho é capaz de ler rapidamente a dinâmica de jogo, mudando o posicionamento dos atletas em campo a tempo de resolver as deficiências da equipe. Há outros treinadores tão bons quanto ele em um ou outro aspecto na gestão de um time de futebol. Mas nenhum que se destaque em todos ao mesmo tempo como José Mourinho.

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