Publicidade
Paulo Cezar Caju ícone blog Paulo Cezar Caju O papo reto do craque que joga contra o lugar-comum

Nova ordem do futebol brasileiro premia os clubes bem estruturados

Athletico-PR, Red Bull Bragantino, Cuiabá e alguns clubes nordestinos oferecem melhores condições de trabalho que gigantes caídos como o Vasco

Em nenhum país do mundo nascem tantas crianças com o dom natural para o futebol como no Brasil. Se com o decorrer dos anos os “professores” não lapidam esses diamantes corretamente aí é outro papo. Sempre fui favorável ao equilíbrio entre o talento e o investimento em tecnologia, pesquisas e preparação física. Sempre treinei muito, exaustivamente. Adorava minhas farras, mas nunca, em momento algum de minha carreira, deixei de investir em meu condicionamento.

Publicidade

Black Friday Abril: Assine #PLACAR digital no app por apenas R$ 6,90/mês. Não perca!

Em 1970, muitos jogadores fumavam e precisavam de um reforço na musculatura. Se a CBD não tivesse promovido uma revolução nessa área a parada seria mais dura porque os europeus no quesito disposição sempre lideraram. Os brasileiros bem preparados fisicamente sem perder o suingue são imbatíveis! Hoje, nota-se claramente os clubes que estão fazendo o dever de casa direitinho, montando seus CT’s e se organizando administrativa e financeiramente. Um clube bem estruturado, que pague em dia sua folha salarial, terá um rendimento superior aos que insistirem no blá blá blá de sempre.

Vários jogadores preferiram jogar nos clubes do Nordeste ao invés de se transferirem, por exemplo, para o Vasco. Quando isso aconteceria no passado??? Nunca!!! Hoje você vê o Fortaleza disputando as primeiras colocações, um Cuiabá surgindo pelas beiradas, o Athletico Paranaense volta e meia papando um título, o Red Bull Bragantino tentando provar que não é nuvem passageira. O Botafogo subiu e está prometendo seguir a cartilha do profissionalismo. Vencendo a torcida ressurge, faz a sua parte. Caso contrário, viveremos eternamente nesse sobe e desce.

Publicidade

O necessário, agora, é investirmos pesadíssimo na base, nos fundamentos, para termos campeonatos de qualidade. Ninguém suporta mais jogadores bem preparados fisicamente, Robocops, essa correria insana e raros lances de qualidade. Um amigo, Guido Ferreira, comentou algo que achei interessante: do jeito que está e com a chance de o Maracanã ganhar grama sintética, o futebol no Rio pode ser rebatizado de “Suderj”, é o que a própria Suderj informaria.

Como de costume, separei as pérolas dos analistas: “O time tem um estilo de jogo seguro, com jogadores que fatiam a bola, dando assistência para entrar na vertical, penetrando nas defesas com linhas mais baixas”.

Publicidade