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Brasileirão

‘Urgência é o Brasileirão’, avisa Crespo, de volta ao São Paulo

Treinador argentino exaltou sua conexão com o clube e disse que gostaria de ser lembrado como um grande ídolo como Telê Santana e Muricy Ramalho

Publicado por: Redação em 24/06/2025 às 15:00 - Atualizado em 24/06/2025 às 17:37
‘Urgência é o Brasileirão’, avisa Crespo, de volta ao São Paulo
Hernán Crespo foi apresentado pelo São Paulo no MorumBis Rubens Chiri / São Paulo FC

Hernán Crespo foi apresentado como novo técnico do São Paulo na tarde desta terça-feira, dia, 24, no MorumBis. O ex-jogador argentino prometeu  foco na recuperação no Brasileirão, no qual o time ocupa a 14ª colocação, mas disse não haver “fórmula mágica.”

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De volta ao clube após quatro anos, com a missão de substituir o compatriota Luis Zubeldía, Crespo demonstrou preocupação com o momento do time no Campeonato Brasileiro.

“Vejo uma urgência, que é o Brasileirão. Tratar de competir e ganhar pontos em função de ficarmos tranquilos. Depois, Libertadores e Copa do Brasil é mata-mata. Tudo pode acontecer. Mas a urgência é o Brasileirão. E isso é algo que existe. Temos de ver a realidade”, disse o técnico, que fará sua reestreia contra o Flamengo, no Maracanã, pela 13ª rodada.

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“O que sonho? Vim aqui ganhar. Quero ganhar. Vamos poder? Vamos ver. Começando por competir bem e ganhar partidas, construir uma oportunidade. Mas hoje a realidade é ganhar jogo, estarmos preparados para a oportunidade de vencer”, complementou.

Campeão Paulista em 2021 pelo Tricolor, Crespo volta após quase quatro anos com passagem pelo Oriente Médio, no Al-Duhail, do Catar e Al Ain, dos Emirados Árabes Unidos. O treinador conquistou quatro títulos nesse período.

“Penso que sou melhor. Mas todos somos melhores. Sou um melhor treinador nesse momento, porque passou o tempo, sigo sendo um treinador jovem. E a pessoa não muda. Eu sigo sendo a mesma pessoa que antes, mas, sim, tenho mais ferramentas para poder oferecer a um grupo.”

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Sem fórmula mágica

Crespo  pretende ter um time versátil e  sem receitas prontas. “O que é importante é que nenhum treinador tem a fórmula mágica. Não existe o manual do treinador ganhador. Não existe. Pedem uma fórmula mágica que tudo vai funcionar, não. Tem que trabalhar. A equipe vai competir. Ganhar? Vamos ver para chegar nesse momento. O primeiro a fazer é tratar de competir.”

“Vou tentar ser mais claro. E vou ao lugar de ex-jogador. Joguei com Drogba, Shevchenko. E todos eles têm características diferentes. Mas uma coisa não mudava: minha fome de fazer gols. Então, pode mudar situações, mas isso não mudava. Eu queria fazer gols. Vamos jogar com 3, 4, 4-4-2, 3-5-2, mas querer ganhar o jogo, ser ofensivo, tratar de gerar situações, isso não vai mudar.” Acrescentou Crespo.

“Posso jogar com três zagueiros, com quatro em algum momento do jogo. Em algum momento tem de perseguir, em outro não. Nem todo momento é igual. Faz parte do meu processo dos últimos quatro anos.”

Crespo ainda disse que deseja entrar para o hall de ídolos do clube com uma passagem memorável. “Falei recentemente que é um lugar mágico. Não tem uma explicação. Não sei o que tem. Sabemos que a história é importante e todos conhecemos, mas há algo na mente de quando chega ao estádio que te atravessa. E fica lá dentro. Se me permitem sonhar? Gostaria de estar ao lado de Telê, de Muricy (na história). Se vamos sonhar, vamos sonhar grande. Mas está difícil.”

Estágio com Ancelotti

Crespo teve sua primeira experiência como treinador junto a Carlo Ancelotti no PSG. O argentino fez uma espécie de estágio com o italiano, produzindo relatórios e acompanhando treino. Ele disse que aprendeu muito com o atual treinador da seleção brasileira, principalmente sobre a relação com os atletas.
“Dificilmente encontram jogadores que falem mal de Carlo. E alguns ficam chateados com ele, mas o respeito como pessoa nunca se perdeu, porque está acima de título, jogador, direção…Isso me ajudou a entender que pode ser amigo e ter muito boa relação sem perder quem lidera e quem não, quem toma decisão ou não. Aqui me chamaram para tomar decisão. Se o elenco não entender que uns jogam e outros não, faz parte”

“Ancelotti me ensinou que ao final somos pessoas, como todos. E que todos têm coisas boas e ruins. E importante é relacionar, esse é o caminho. Entendendo a personalidade de cada um. Não vou ser Carlo, Bielsa… Tratarei de fazer o melhor possível, mas seguramente sem imitar ninguém. Porque a imitação tem vida curta. Cada um é como é e como crê que pode ser. Com erros e virtudes, porque do outro lado também tem erros e virtudes. E Carlo é exemplar.”

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