O debate sobre as dívidas interclubes no futebol brasileiro foi recentemente reacendido pelas declarações de Cristiano Dresch, presidente do Cuiabá. A transferência de jogadores entre times de diferentes divisões tem gerado conflitos financeiros significativos. Em 2024, o Cuiabá enfrentou dificuldades diante de R$ 23 milhões em débitos devidos pelo Corinthians e Atlético-MG, levando Dresch a abordar o problema publicamente.

Esse cenário de inadimplência afeta diretamente as operações de clubes como o Cuiabá, que precisam ajustar suas finanças ao mudarem de divisão. A transição entre a Série A e Série B apresenta um desafio econômico significativo, especialmente quando há grandes valores pendentes a receber de outros clubes.

“Se eu somar só o que o Corinthians e o Atlético-MG devem para o Cuiabá dá quase R$ 23 milhões. Para um clube como o Cuiabá é muito dinheiro. Eu fiz essas reclamações, usei palavras duras, principalmente contra o Corinthians ali em outubro, mas eu realmente mantenho a minha opinião”

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Doping Financeiro e o Contexto Atual

Dresch utilizou o termo “doping financeiro” para descrever a atitude de grandes clubes que não cumprem com suas obrigações financeiras. Ele critica que estratégias financeiras questionáveis de equipes como o Corinthians criam uma vantagem competitiva desleal. Para outros clubes, essa situação representa um desafio para competir, com impactos adversos em seu desempenho e classificações.

“Eu acho que o futebol brasileiro precisa urgente de uma regulamentação, esses clubes estão usando um ‘doping financeiro’ às custas de clubes menores para poder permanecer na competição, para chegar, como o Corinthians chegou, em sétimo lugar no Brasileiro”

A Necessidade do Fair Play Financeiro no Futebol Brasileiro

Como defensor de regulamentações mais severas, Dresch ressalta a urgência de implementar o fair play financeiro no Brasil. Esse mecanismo busca promover competições mais justas, prevenindo distorções de resultados que beneficiam clubes em melhores situações econômicas. Segundo o presidente do Cuiabá, regras mais rígidas poderiam reduzir a inadimplência e proteger clubes menores.

Impactos nos Clubes Menores